Arquivo de Nova economia - Futurotopia https://futuroterapia.com/category/nova-economia/ Ferramentas Digitais e Inteligências Artificiais Fri, 13 Aug 2021 17:39:21 +0000 pt-BR hourly 1 https://futuroterapia.com/wp-content/uploads/2021/05/2-1-150x150.png Arquivo de Nova economia - Futurotopia https://futuroterapia.com/category/nova-economia/ 32 32 A Nova Economia, por quem está com a mão na massa. https://futuroterapia.com/a-nova-economia-por-quem-esta-com-a-mao-na-massa/ https://futuroterapia.com/a-nova-economia-por-quem-esta-com-a-mao-na-massa/#respond Fri, 13 Aug 2021 14:09:04 +0000 https://futuroterapia.com/?p=137172 É inegável que o mundo está passando por uma série de mudanças profundas: tecnologias inovadoras estão transformando rotinas e facilitando interações pessoais; dados viraram a moeda mais valiosa das empresas; o conhecimento está cada vez mais acessível, abrindo oportunidades para o surgimento de novos negócios, e assim por diante. Curadoria Futurotopia | Youtube: PODCAST “OS [...]

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É inegável que o mundo está passando por uma série de mudanças profundas: tecnologias inovadoras estão transformando rotinas e facilitando interações pessoais; dados viraram a moeda mais valiosa das empresas; o conhecimento está cada vez mais acessível, abrindo oportunidades para o surgimento de novos negócios, e assim por diante.

Curadoria Futurotopia | Youtube: PODCAST “OS SÓCIOS”

Essa é a era da informação, que propiciou o surgimento de uma Nova Economia. Com essa nova era, a economia estática, dependente de recursos naturais e commodities, perde importância e dá lugar a uma economia ligada à contínua inovação, com equipes multidisciplinares e modelos de gestão menos hierárquicos. Podemos dizer que estamos a uma inovação de distância de tornar obsoleto uma profissão, uma empresa ou mesmo um setor da economia.

Com a Nova Economia, a única certeza que existe é a mudança. Empresas que eram líderes de mercado há 20 anos, como Nokia, Kodak, Yahoo e Blockbuster, hoje não passam de lembranças do que já foram. Nesse cenário, cabe a você se adaptar para estar do lado que aproveita as mudanças para gerar valor e oportunidades.

Para falar dessa Nova Economia, de como se preparar e se adaptar a esse mundo novo, e no que ela irá impactar a vida de empreendedores, funcionários e consumidores, o podcast “Os sócios” conta com a presença de Walter Longo e Diego Barreto, dois dos maiores especialistas em inovação e transformação digital no país, no 27° episódio do podcast “Os Sócios”.

Convidados: Walter Longo @wlongo e Diego Barreto @diegocbarreto

Hosts: Bruno Perini @bruno_perini e Malu Perini @maluperini

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Os 8 Principios da Economia Regenerativa https://futuroterapia.com/os-8-principios-da-economia-regenerativa/ https://futuroterapia.com/os-8-principios-da-economia-regenerativa/#respond Fri, 30 Jul 2021 23:03:40 +0000 https://futuroterapia.com/?p=137117 Os padrões e princípios universais que o cosmos usa para construir sistemas estáveis, saudáveis e sustentáveis em todo o mundo real podem e devem ser usados como um modelo para o projeto do sistema econômico. Em seguida, destilamos nossa pesquisa em princípios-chave interconectados que fundamentam a saúde sistêmica e representam coletivamente os oito princípios de [...]

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Os padrões e princípios universais que o cosmos usa para construir sistemas estáveis, saudáveis e sustentáveis em todo o mundo real podem e devem ser usados como um modelo para o projeto do sistema econômico.

Em seguida, destilamos nossa pesquisa em princípios-chave interconectados que fundamentam a saúde sistêmica e representam coletivamente os oito princípios de uma economia regenerativa:

Os 8 Principios da Economia Regenerativa

  1. No relacionamento correto: A humanidade é parte integrante de uma rede interconectada de vida na qual não há separação real entre “nós” e “isso”. A escala da economia humana é importante em relação à biosfera na qual está inserida. Além do mais, estamos todos conectados uns aos outros e a todos os locais de nossa civilização global. Danos a qualquer parte dessa teia voltam a prejudicar todas as outras partes também.
  2. Vê a riqueza de forma holística: A verdadeira riqueza não é apenas dinheiro no banco. Deve ser definido e administrado em termos do bem-estar do todo, alcançado por meio da harmonização de vários tipos de riqueza ou capital, incluindo social, cultural, de vida e experiencial. Ele também deve ser definido por uma prosperidade amplamente compartilhada por todas essas formas variadas de capital. O todo é tão forte quanto o elo mais fraco.
  3. Inovador, adaptável, responsivo: em um mundo no qual a mudança está sempre presente e se acelera, as qualidades de inovação e adaptabilidade são essenciais para a saúde. É esta ideia que Charles Darwin pretendia transmitir nesta declaração muitas vezes mal interpretada a ele atribuída: “Na luta pela sobrevivência, os mais aptos vencem às custas de seus rivais”. O que Darwin realmente quis dizer é que: o mais “adequado” é aquele que se encaixa melhor, ou seja, aquele que é mais adaptável a um ambiente em mudança.
  4. Participação capacitada: em um sistema interdependente, a boa forma vem contribuindo de alguma forma para a saúde do todo. A qualidade da participação empoderada significa que todas as partes devem estar “em relacionamento” com o todo maior de forma que não apenas os capacite a negociar por suas próprias necessidades, mas também os capacite a adicionar sua contribuição única para a saúde e o bem-estar dos todos maiores nos quais estão embutidos.
  5. Honra a comunidade e o lugar: Cada comunidade humana consiste em um mosaico de povos, tradições, crenças e instituições moldadas de maneira única por pressões de longo prazo da geografia, história humana, cultura, meio ambiente local e mudanças nas necessidades humanas. Honrando esse fato, uma Economia Regenerativa nutre comunidades e regiões saudáveis ​​e resilientes, cada uma exclusivamente informada pela essência de sua história e lugar individuais.
  6. Abundância do Efeito de Borda: Criatividade e abundância florescem sinergicamente nas “bordas” dos sistemas, onde os laços que mantêm o padrão dominante no lugar são mais fracos. Por exemplo, há uma abundância de vida interdependente em pântanos salgados onde um rio encontra o oceano. Nessas margens, as oportunidades de inovação e fertilização cruzada são maiores. Trabalhar colaborativamente além das fronteiras – com aprendizado e desenvolvimento contínuos provenientes da diversidade que existe lá – é transformador tanto para as comunidades onde as trocas estão acontecendo, quanto para os indivíduos envolvidos.
  7. Fluxo circulatório robusto: Assim como a saúde humana depende da circulação robusta de oxigênio, nutrientes, etc., a saúde econômica também depende de fluxos circulatórios robustos de dinheiro, informações, recursos e bens e serviços para apoiar o intercâmbio, liberar toxinas e nutrir todas as células em todos os níveis de nossas redes humanas. A circulação de dinheiro e informações e o uso e reutilização eficientes de materiais são particularmente críticos para que indivíduos, empresas e economias alcancem seu potencial regenerativo.
  8. Busca o Equilíbrio: Estar em equilíbrio é mais do que apenas uma boa maneira de estar; na verdade, é essencial para a saúde sistêmica. Como um piloto monociclo, os sistemas regenerativos estão sempre engajados nessa dança delicada em busca do equilíbrio. Alcançar isso requer que eles harmonizem várias variáveis ​​em vez de otimizar algumas únicas. Uma economia regenerativa busca equilibrar: eficiência e resiliência; colaboração e competição; diversidade e coerência; e organizações e necessidades de pequeno, médio e grande porte.

FONTE:

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Futuros Regenerativos: Ideias para Adiar o fim do mundo https://futuroterapia.com/futuros-regenerativos-ideias-para-adiar-o-fim-do-mundo/ https://futuroterapia.com/futuros-regenerativos-ideias-para-adiar-o-fim-do-mundo/#respond Tue, 01 Dec 2020 19:03:32 +0000 https://futuroterapia.com/?p=11572 O mundo como conhecíamos parece desmoronar. Você sente isso? Que vivemos uma crise – não só econômica, mas da desigualdade, da realidade, da democracia, da saúde mental, do planeta? As grandes questões – sobre trabalho, consumo, economia, política, clima, desigualdade social, etc – que foram levantadas antes da pandemia continuam sem resposta e se tornaram [...]

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O mundo como conhecíamos parece desmoronar. Você sente isso? Que vivemos uma crise – não só econômica, mas da desigualdade, da realidade, da democracia, da saúde mental, do planeta? As grandes questões – sobre trabalho, consumo, economia, política, clima, desigualdade social, etc – que foram levantadas antes da pandemia continuam sem resposta e se tornaram ainda mais complexas com a percepção sistêmica das crises que vivemos. Nosso modelo de viver focado unicamente em resultados quantitativos levou a níveis extremos o planeta e os seres vivos que dele fazem parte. Para atravessar esse momento, lançamos o convite para um futuro a partir de outras formas: multicêntricas, orgânicas, não hierárquicas, diversas, potentes.

O YOUPIX Talks, simplesmente nos enche de energia ao nos convidar a descer pelas rachaduras e envisionar outras formas de ser, estar e fazer no planeta, através do estudo vivo Futuros Regenerativos! Estudo realizado e apresentado pela equipe da White Rabbit e Futuro Possível.

Sobre o Estudo da White Rabbit e Futuro Possível:

O estudo foi estruturado e baseado no pensamento complexo e sistêmico, buscando a origem da estrutura fundacional da nossa sociedade, passando pelas crises interligadas em que estamos vivendo, o momento de transição entre histórias e os sinais de Futuros Regenerativos.

  1. Substrato: A NARRATIVA FUNDACIONAL
  2. Desintegração: RACHADURAS NA HISTÓRIA
  3. Integração: O PROCESSO DE TRANSIÇÃO
  4. Rizoma: O PARADIGMA DA COMPLEXIDADE
  5. Espero: NARRATIVA EMERGENTES

Entendendo as origens para encontrar caminhos:

”Para nutrir futuros regenerativos não precisamos criar novos mundos, mas sim resgatar vislumbres de outros mundos possíveis que já existem mas são constantemente invisibilizados pela narrativa hegemônica.”

Ailton Krenak

O quanto você ouviu falar recentemente sobre descolonização? Começamos a perceber que partimos de uma narrativa hegemônica, pautada por uma visão única de mundo do imaginário patriarcal, branca, europeu-americano cêntrico. Sem invalidar essas narrativas, e se pudermos nos permitir imaginar mais longe?

No estudo vivo “Futuros Regenerativos” que foi debruçado sobre as lúcidas e precisas palavras do filósofo Ailton Krenak, autor dos livros “Ideias para Adiar o fim do mundo” e “A vida não é útil”, escrito a partir de palestras e entrevistas realizadas durante a pandemia. Krenak faz uma crítica mordaz a essa visão de humanos que se distanciam da natureza criando ficções de futuros ultra tecnológicos e que anseiam pela “volta da normalidade”.

Essa conversa promovida pelo YOUPIX, White Rabbit e Futuro Possível é super relevante para nos inspirar e vislumbrar alternativas poderosas para os desafios em que estamos vivendo.

Segundo o estudo, parte de um dos caminhos para construir Futuros Regenerativos é educar, motivar e habilitar comunidades transformadoras, isso envolve tecer redes de pessoas com interesse voltados para o que é comum, sustentando o espaço para diversidade de pontos de vista através da capacidade de observação e comunicação sensível, tendo como base a cidadania participativa e a voz política.

Ficamos tão energizados e sintonizados com o que foi proposto nesse estudo vivo, que o Futurotopia quer ampliar esse debate e está convidando você para participar da nossa comunidade que está em formação.

Encontre pessoas que queiram continuar essa discussão. Entre na comunicadade do Futurotopia:

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A utopia da inovação: quem investe tempo demais na solução esquece do principal https://futuroterapia.com/a-utopia-da-inovacao-quem-investe-tempo-demais-na-solucao-esquece-do-principal/ https://futuroterapia.com/a-utopia-da-inovacao-quem-investe-tempo-demais-na-solucao-esquece-do-principal/#respond Mon, 26 Oct 2020 15:24:00 +0000 https://futuroterapia.com/?p=7738 Uri Levine, um dos criadores do Waze, dizia: “apaixone-se pelo problema, não pela solução”. Enquanto as empresas não olharem para o conceito job to be done, dificilmente encontrarão o caminho real da disrupção por Felipe Cerchiari A área de inovação pode ser tanto a joia da coroa de uma empresa como também um reduto de [...]

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Uri Levine, um dos criadores do Waze, dizia: “apaixone-se pelo problema, não pela solução”. Enquanto as empresas não olharem para o conceito job to be done, dificilmente encontrarão o caminho real da disrupção

por Felipe Cerchiari

A área de inovação pode ser tanto a joia da coroa de uma empresa como também um reduto de frustrações. Tudo depende da cultura organizacional e da forma como buscamos resolver os problemas dos nossos consumidores. Em pesquisa realizada em 2016 pela consultoria McKinsey, 84% dos executivos de empresas globais relataram que a inovação era extremamente importante para suas estratégias de crescimento; no entanto, impressionantes 94% estavam insatisfeitos com as soluções trazidas pelo seu time.

Quando vemos números tão contraditórios, é importante entender que essa insatisfação não pode estar ligada apenas à performance das pessoas. Há uma parte fundamental nesse processo que está errada –e que corre abaixo da superfície. Muita gente deseja usar os dados para construir produtos e serviços de sucesso. É uma visão construída a partir da transformação digital, que nos trará mais eficiência, nos ajudará a fazer o dobro do trabalho na metade do tempo. Tudo isso é muito importante, mas não tem muito valor se o conceito job to be done (JTDB) não for bem compreendido não apenas pela área de inovações, mas por toda a organização.

Quem conhece Clayton M. Christensen sabe do que estou falando. Em sua tese, o professor (mundialmente conhecido na área de inovação) explica que antes de desenvolvermos um novo produto, precisamos entender muito bem quais são as necessidades das pessoas. Todos nós somos movidos por necessidades. Algumas pequenas, como encontrar uma roupa adequada para uma reunião, outras profundas, como ocupar uma função em uma empresa que te posicione lá em cima na cadeia alimentar da sociedade. Parafraseando Clay, “quando compramos um produto, basicamente o ‘contratamos’ para nos ajudar a realizar um trabalho. Se funcionar bem, na próxima vez que formos confrontados com a mesma tarefa, tendemos a contratá-lo novamente. Caso contrário, nós o ‘demitimos’ e procuramos uma alternativa”.

Essa mudança de perspectiva mostra que a inovação está longe de ser um trabalho de futurismo. A visão dos líderes de uma empresa certamente é importante para a definição da estratégia, mas acredite: na maioria das vezes, a primeira hipótese de caminho proposta pelos executivos mais admirados das organizações tem pouca tração com os seus consumidores. Esses líderes, então, estão no lugar errado? Não, não funciona assim. Nós erramos quando, por meio das nossas próprias experiências, tentamos prever o que vai mover o comportamento das pessoas. Apaixonar-se pela solução faz com que gastemos mais tempo tentando provar que estávamos certos em vez de realmente aprender e ouvir as pessoas. Quando a ordem é invertida, a vulnerabilidade ganha espaço, então todos assumem que não sabem a resposta, passam a se apaixonar pelo problema, pela oportunidade, e assumir que todos os dados e a visão estratégica estão ali apenas para entender as suas hipóteses, testá-las, alterá-las –e, a partir daí, encontrar o produto ou o serviço que realmente tenha a chance de prosperar.

Vou dar um exemplo prático da minha årea: uma transformação grande vem acontecendo no mercado cervejeiro no Brasil. A popularização das marcas internacionais, como Stella Artois, Beck’s e Budweiser, vem fazendo com que a preferência do consumidor brasileiro mude –de cervejas mais leves e refrescantes, para outras mais amargas e encorpadas. É um campo extremamente fértil para quem trabalha com inovação, não é? E ainda, identificamos uma contradição, uma tensão, daquelas bem estimulantes para se trabalhar. Mesmo com a preferência migrando para as mais encorpadas, nos testes cegos as cervejas leves continuavam levando as melhores avaliações! Eureca! Falta no Brasil um mercado de cervejas Premium mais leves, que ao mesmo tempo são fáceis e boas de beber e que entreguem o algo a mais que justifique o seu status.

Esse foi o ponto de partida, a fixação, a paixão. Para a mesma oportunidade, testamos um set de hipóteses, focamos o desenvolvimento em cima do problema e deixamos o consumidor nos contar o que fazia sentido. Duas opções vêm se destacando. Uma versão de Stella Artois sem glúten e a Michelob Ultra, uma cerveja que tem 30% a menos de calorias e de carboidratos que uma cerveja comum. Qual vai virar a onda do momento não cabe a nós decidir ou empurrar para as pessoas. O famoso ditado “o consumidor é o patrão” começa a fazer mais sentido nas nossas rotinas.

É importante entender que, para a inovação dar certo, é preciso acontecer uma transformação na vida das pessoas. Os consumidores devem estar abertos para experimentar o novo, comprar a inovação, apreciar o suficiente para substituir o que já consumiam e, por fim, tornarem-se agentes de divulgação do produto. Desenvolver e lançar é a parte mais fácil, encontrar essa relevância é a tarefa mais desafiadora.

Quando a Boston Consulting Group (BCG) investigou que, das 162 empresas que estiveram na lista das 50 mais inovadoras nos últimos 14 anos, 30% apareceram apenas uma vez e 57% apareceram menos de três vezes no período todo. Apenas oito estão na lista todos os anos. Criar uma empresa inovadora não é só uma questão de estratégia e de investimento. Na era dos dados, dos heróis, das respostas, eu nunca me esqueço do que Albert Einstein disse: “Se eu tivesse uma hora para resolver um problema e a minha vida dependesse da solução, eu gastaria os primeiros 55 minutos determinando a pergunta certa a se fazer e, uma vez que eu soubesse a pergunta, poderia resolver o problema em menos de 5 minutos”.

Fonte

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Nossa capacidade de inovar está intimamente ligada a nossa capacidade de admirar, de contemplar a natureza e o belo. https://futuroterapia.com/nossa-capacidade-de-inovar-esta-intimamente-ligada-a-nossa-capacidade-de-admirar-de-contemplar-a-natureza-e-o-belo/ https://futuroterapia.com/nossa-capacidade-de-inovar-esta-intimamente-ligada-a-nossa-capacidade-de-admirar-de-contemplar-a-natureza-e-o-belo/#respond Tue, 21 Jul 2020 00:16:53 +0000 https://futuroterapia.com/?p=6111 Quando acessamos nossa capacidade de admiração nos apegamos a beleza da natureza e nos abrimos para a reverência ao desconhecido. A capacidade contemplativa é central para ativar a imaginação e a criatividade. Quando um paradigma científico é rompido, os cientistas precisam dar um salto para o desconhecido. Nestes momentos de revolução, identificados por Thomas Kuhn nos [...]

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Quando acessamos nossa capacidade de admiração nos apegamos a beleza da natureza e nos abrimos para a reverência ao desconhecido. A capacidade contemplativa é central para ativar a imaginação e a criatividade.

Quando um paradigma científico é rompido, os cientistas precisam dar um salto para o desconhecido. Nestes momentos de revolução, identificados por Thomas Kuhn nos anos 1960, quando a visão de mundo dos cientistas se tornou insustentável e as verdades acordadas e aceitas de uma determinada disciplina foram radicalmente questionadas, revelou-se que muitas das teorias amadas foram construídas sobre terreno arenoso. Explicações que duraram centenas de anos naquele momento foram descartadas. As grandes revoluções científicas, como as iniciadas por Copérnico, Galileu, Newton, Einstein e Wegener, são momentos de grande incerteza, são caóticos e frios. A razão desinteressada por si só não ajuda os cientistas a avançar, porque muitas de suas suposições usuais sobre como é feita sua disciplina científica acabam sendo falhas. Então eles precisam dar um salto, sem saber onde irão pousar. Mas como?

Para explicar como os cientistas são capazes de dar esse salto, o filósofo da ciência Bas van Fraassen em The Empirical Stance (2002) baseou-se no esboço de Jean Paul Sartre para uma teoria das emoções (1939). Sartre estava insatisfeito com as principais teorias do meio do século XX sobre as emoções (especialmente as de William James e Sigmund Freud), que tratavam as emoções como meros estados passivos. Você pode se apaixonar ou ser tomado de ciúmes. Parecia que as emoções lhe aconteciam sem nenhuma agência de sua parte. Sartre, por outro lado, sustentou que emoções são coisas que fazemos. Elas têm um propósito e são intencionais. Por exemplo, quando ficamos com raiva, fazemos isso para procurar uma solução, para resolver uma situação tensa. Sartre escreveu:

Quando os caminhos diante de nós se tornam muito difíceis, ou quando não podemos ver nosso caminho, não podemos mais aguentar um mundo tão exigente e difícil. Todos os caminhos são barrados e, no entanto, devemos agir. Então tentamos mudar o mundo.

Jean Paul Sartre

O mundo a que Sartre se refere é o mundo da nossa experiência subjetiva. É o mundo de nossas necessidades, nossos desejos, nossos medos e nossas esperanças. Na sua opinião, as emoções transformam o mundo como mágica. Um ato mágico, como o “vodu”, altera a atitude do praticante em relação ao mundo. Feitiços e encantamentos mágicos não mudam o ambiente físico, mas mudam nosso mundo, mudando nossos desejos e esperanças. Da mesma forma, as emoções mudam nossa perspectiva e como nos envolvemos com o mundo. 

Aplicando essa ideia à prática da inovação, podemos argumentar que os inovadores se valem de suas emoções ao lidar com ideias novas e desconcertantes, especialmente aquelas que surgem durante transformações. Se o paradigma está mudando, os inventores precisam mudar a maneira de ver o mundo – e isso exige que eles mudem a si mesmos. Os inventores precisam transformar quem são e o que sabem. Somente quando os próprios inventores são transformados dessa maneira eles podem aceitar uma teoria que eles originalmente pensavam estranha ou ridícula.

Uma maneira de salvar a conta de Sartre é propor que as emoções estejam sob nosso controle indireto . Não podemos controlar nossas emoções diretamente, mas podemos nos envolver em práticas que, com o tempo, ajudam a moldar como reagimos emocionalmente a uma variedade de situações. E quanto à emoção que mais ajuda os inovadores, tenho uma em mente: a admiração.

Em seu relato clássico de admiração, os psicólogos Dacher Keltner e Jonathan Haidt caracterizam a admiração como uma emoção espiritual, moral e estética. Na sua opinião, todos os casos claros de admiração têm os dois componentes a seguir: uma experiência de vastidão e uma necessidade de acomodação cognitiva dessa vastidão. Você pode sentir admiração por coisas fisicamente grandes, mas também por ideias conceitualmente vastas. Por exemplo, no final da primeira edição de sua Origem das espécies (1859), Charles Darwin expressou admiração por sua teoria da seleção natural:

Há grandeza nessa visão da vida, com seus vários poderes, tendo sido originalmente inspirada em algumas formas ou em uma; e que, embora este planeta tenha andado de bicicleta de acordo com a lei fixa da gravidade, desde um começo tão simples as infinitas formas mais belas e maravilhosas foram e estão sendo desenvolvidas.

Charles Darwi

A necessidade de acomodação cognitiva faz com que você saiba que há muita coisa que você não sabe. Você se sente pequeno, insignificante e parte de algo maior. Dessa maneira, o temor é uma emoção auto transcendente, porque concentra nossa atenção para longe de nós mesmos e para o meio ambiente. É também uma emoção epistêmica, porque nos conscientiza das lacunas em nosso conhecimento. Podemos nos sentir sobrecarregados olhando para o céu noturno, profundamente conscientes de que há muito que não sabemos sobre o Universo.

O filósofo Adam Morton especula que as emoções epistêmicas desempenham um papel crucial na prática das descobertas da inovação. Imagine um inventor que conheça as mais recentes técnicas de pesquisa e que seja inteligente e analítico. Se ela não tem curiosidade, temor e outras emoções epistêmicas, não terá o desejo de se tornar um bom inventor, que pode mudar de ideia com base em evidências, explorar novas hipóteses ou prestar atenção a resultados inesperados. Como Van Fraassen argumentou, para mudar o campo ou aceitar mudanças radicais nele, você precisa alterar sua visão do mundo.

Aqueles que habitam … entre as belezas e mistérios da Terra nunca estão sozinhos ou cansados da vida.

Van Fraassen

Muitos inventores notaram em seus escritos autobiográficos como seu senso de reverência impulsionou seu trabalho de pesquisa. Como o biólogo evolucionário Richard Dawkins em Unweaving the Rainbow (1958):

O sentimento de admiração que a invenção pode nos dar é uma das experiências mais altas das quais a psique humana é capaz. É uma profunda paixão estética classificada com o melhor que a música e a poesia podem oferecer. É realmente uma das coisas que torna a vida digna de ser vivida, e o faz, se é que existe alguma coisa, de forma mais eficaz se nos convencer de que o tempo que temos para viver é finito.

Richard Dawkins

A conservacionista Rachel Carson identificou o temor como uma fonte de resiliência em tempos difíceis. Em um eco da teoria das emoções de Sartre como fonte de refúgio, em 1956, ela insistiu em que deveríamos incentivar as crianças a manter e desenvolver seu senso de reverência, de admiração para que não diminuísse com o tempo:

Qual é o valor de preservar e fortalecer esse sentimento de admiração e reverência, esse reconhecimento de algo além dos limites da existência humana? A exploração do mundo natural é apenas uma maneira agradável de passar as horas douradas da infância ou há algo mais profundo? Estou certo de que há algo muito mais profundo, duradouro e significativo. Aqueles que habitam, como inventores ou leigos, entre as belezas e mistérios da Terra nunca estão sozinhos ou cansados da vida. Quaisquer que sejam as angústias ou preocupações de suas vidas pessoais, seus pensamentos podem encontrar caminhos que levam à satisfação interior e a uma renovada excitação para com a vida.

Evidências empíricas sugerem que a admiração desempenha um papel na apreciação da invenção. Isso sugere que despertar admiração seria bom para a prática da inovação. Mas, como podemos fazer isso? O teólogo e filósofo Abraham Joshua Heschel defendeu a importância do temor em dois livros curtos, O homem não está sozinho (1951) e Deus em busca do homem (1955). Heschel achava que as pessoas não estão dando valor ao mundo, perdendo, assim, sua capacidade de experimentá-lo com profundidade e reverência. Adotamos um tipo de complacência em que pensamos que a ciência pode resolver todos os nossos problemas, sem parar para pensar nas maravilhas que a ciência nos revelou. 

O homem moderno caiu na armadilha de acreditar que tudo pode ser explicado, que a realidade é um assunto simples que só precisa ser organizado para ser dominado, escreveu ele. 

Abraham Joshua Heschel

Segundo Heschel, admiração e reverencia são os antídotos.

Como Sartre, Heschel sustentou que as emoções são um tipo de tecnologia cognitiva, coisas que fazemos de propósito para mudar o mundo. Mas Heschel (ao contrário de Sartre) não achava que o principal efeito transformador das emoções fosse tornar um mundo insuportável e conflitante suportável. Em vez disso, Heschel pensou que as emoções poderiam nos ajudar a ver o mundo não em termos simples, monótonos e puramente instrumentais, mas tão valiosos por si só, repletos de maravilhas. O conhecimento profundo, do tipo atingido por uma profunda visão de pesquisa e nutrido por curiosidade ou, para Heschel, a sabedoria religiosa, exige que vejamos o mundo nesses termos: como um fim, bonito em si mesmo. E para isso, é necessário respeito.

Como o temor é evocado? Heschel argumentou que os rituais judaicos são propícios ao temor: há bênçãos que os judeus ortodoxos proferem em ocasiões específicas, por exemplo, quando você vê um arco-íris, ou percebe as primeiras flores tênues nas árvores frutíferas, ou conhece uma pessoa sábia ou ouve boas notícias . Essas bênçãos são ações físicas corporificadas que se realiza para marcar certos estados emocionais em resposta ao meio ambiente. A repetição de práticas e rituais treina nossas mentes e corpos para responder com admiração e reverencia ao mundo ao nosso redor. Ao proferir uma bênção, você fica mais sintonizado com o quão preciosas e fugazes são essas coisas. Para Heschel, os rituais não são uma forma de se ajustar ao mundo. Eles são o oposto: eles são sobre desajustes: Maravilha ou espanto radical, o estado de desajustamento de palavras e noções, é, portanto, um pré-requisito para uma consciência autêntica daquilo que é. Concebidos dessa maneira, os rituais judaicos são um antídoto para o desmoronamento. Eles nos expulsam de nossa complacência monótona e nos ajudam a ver o mundo sob uma nova luz.

Embora seja fácil ver como os rituais podem nos ajudar a nutrir admiração na religião, não está tão claro como os rituais atingiriam a mesma coisa na prática da pesquisa. Heschel estava cético quanto ao fato de os pesquisadores poderem usar práticas rituais para induzir respeito: “Uma teoria científica, uma vez anunciada e aceita, não precisa ser repetida duas vezes por dia”. Essa demissão é muito apressada. A ascensão da negação sobre a ciência indica que uma teoria científica não é anunciada e aceita de uma vez por todas. Mesmo uma teoria há muito desacreditada, como a Terra plana, pode surgir na sequência de campanhas de desinformação.

A admiração, portanto, desempenha um papel importante no trabalho cotidiano dos pesquisadores, que Kuhn chamou de “ciência normal”, quando é normal, e os pesquisadores estão aprimorando, em vez de mudar, seus pontos de vista. Mas, como sugeri no início, o espanto é especialmente importante nas inovações disruptivas, quando os inventores estão buscando novas ideias e novos conceitos. Aqui, as práticas ritualísticas podem ser apenas de ajuda limitada, mas é necessária uma reorientação radical.

Ao lado do ritual, há uma segunda maneira pela qual podemos cultivar a admiração. Podemos experimentá-lo lendo os escritos de outros. Como observou o filósofo Edmund Burke, que em 1757 escreveu uma obra seminal sobre o sublime:

Existem muitas coisas de natureza muito afetante, que raramente podem ocorrer na realidade, mas as palavras que as representam frequentemente acontecem e, portanto, elas têm a oportunidade de causar uma profunda impressão e criar raízes na mente, enquanto a ideia da realidade era transitória …

Edmund Burke

O psicólogo Benjamin Sylvester Bradley argumentou que a Origem das Espécies de Darwin foi bem-sucedida em estabelecer um novo paradigma em parte porque se baseava em uma noção romântica ou kantiana do sublime. Embora o livro de Darwin não tenha sido o primeiro a usar a teoria da evolução para explicar como novas espécies surgiram, seu trabalho foi uma combinação incomum de rigor científico e reflexão poética sobre a vastidão e complexidade da natureza. Nele, Darwin também menciona com frequência nossa falta de conhecimento, nossa dificuldade de imaginar os vastos períodos de tempo sob os quais a evolução acontece, que são todos “indutores” de admiração. 

A admiração aumenta nossa tolerância à incerteza e abre nossa receptividade a ideias novas e incomuns, que são cruciais para a mudança de paradigma. On the Connexion of the Sciences (1834), foi uma síntese altamente popular da pesquisa cientifica da época e também antecipou novas idéias, como a existência de Netuno devido a anomalias orbitais muito antes de ser descoberta pelo telescópio e a existência de exoplanetas e outras matérias astronômicas ainda não detectadas. Frequentemente, Somerville apelou ao sentimento de reverência dos leitores, como aqui:

Tão numerosos são os objetos que encontram nossa visão nos céus, que não podemos imaginar uma parte do espaço em que alguma luz não atinja os olhos; inúmeras estrelas, milhares de sistemas duplos e múltiplos, aglomerados de uma só vez com dezenas de milhares de estrelas e as nuvens nos surpreendem pela estranheza de suas formas e pela incompreensibilidade de sua natureza, até que finalmente, do limite de nossos sentidos, mesmo esses fantasmas finos e arejados desaparecem à distância. 

Somerville

Essa mistura poético científica é o que Kathryn Neeley, em sua biografia de Somerville, chamou de sublime científico, a capacidade da visão da natureza revelada pela ciência de convocar o mesmo senso de majestade e poder que os seres humanos sentem na presença de Deus.

A admiração é necessária não apenas para o trabalho cotidiano dos inventores, mas também é crucial para ajudar a reorientar o pensamento dos inovadores em tempos de mudança de paradigma. Ele fornece constante motivação emocional para os inventores continuarem seu trabalho e introduz gota a gota a abertura a ideias em público. Embora a precisão e o rigor sejam importantes, o impulso emocional da admiração é o que importa – pode ser, como Heschel especulou, o nosso único caminho para o conhecimento e a sabedoria.

Cultivar nossa capacidade imaginativa, nosso poder de admiração pela descoberta do novo ou um simples ato contemplativo é a chave que buscamos para que a chama da inovação nunca se apague.

#quantomaistechmaistouch

**Texto criado e adaptado originalmente para debate e discussão da disciplina Teoria e Critica das Artes do curso de mestrado em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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[MARCAS E COVID]: HUMANIZAR É PRECISO https://futuroterapia.com/marcas-e-covid-humanizar-e-preciso/ https://futuroterapia.com/marcas-e-covid-humanizar-e-preciso/#respond Thu, 25 Jun 2020 17:57:35 +0000 https://futuroterapia.com/?p=5954 Quando a disseminação da Covid-19 ganhou proporções de pandemia, as marcas precisaram navegar, sem bússola aferida, por um território até então desconhecido: como se posicionar quando a humanidade está em xeque? A resposta já começa a ser dada pelo consumidor, que enfrenta hoje perdas afetivas, emocionais e financeiras. As empresas mais lembradas durante a crise [...]

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Quando a disseminação da Covid-19 ganhou proporções de pandemia, as marcas precisaram navegar, sem bússola aferida, por um território até então desconhecido: como se posicionar quando a humanidade está em xeque? A resposta já começa a ser dada pelo consumidor, que enfrenta hoje perdas afetivas, emocionais e financeiras. As empresas mais lembradas durante a crise do coronavírus não são aquelas que apenas colocaram a mão no bolso, por meio de doações, porém afastadas do cerne do problema. Neste momento, as marcas mais reconhecidas são aquelas que se mostraram humanas, manifestando o máximo de empatia por seus públicos.

A doação ainda parece algo distante ou é vista com certa desconfiança pelos consumidores – para garantir a eficiência, ela precisa ser acompanhada de transparência, apontando o destino dos recursos, se há auditoria e quais são as entidades envolvidas no processo. Com uma evidente descrença nas instituições, inclusive nas marcas, o público tem confirmado sua preferência por “empresas ação”, aquelas que demonstram de maneira ágil suas habilidades para se envolver em questões sociais. Num momento em que agir é algo importante na relação entre pessoas e marcas, outros dois pontos fundamentais são a humanidade nas interações com o público e a verdade das ações. No Brasil, Itaú, Ambev e Magazine Luiza estão entre as empresas que conseguiram se posicionar de forma consistente e hoje são apontadas em pesquisas como as mais lembradas durante a pandemia.

Não há fórmulas para definir o que é (ou deveria ser) a essência de todos nós, mas há atitudes que tornam marcas mais humanas.

MARIA LUIZA TRAJANO – CONSELHEIRA DO MAGAZINE LUIZA

1) Tom de voz e eloquência: pela voz, as marcas expressam seus valores e personalidades, seus sentimentos e atitudes. Num momento delicado como o que estamos passando, todas as empresas precisam ouvir e dialogar com seus consumidores, ter sensibilidade em seu discurso, se colocar no lugar do outro. E a eloquência é fundamental para esta conexão mais humana. A empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, se tornou uma das principais vozes dos debates no País durante a pandemia, abordando da crise econômica à violência doméstica contra a mulher. Se posicionou com precisão e ternura, dando humanidade à marca e conectando todos os pontos de seus diferentes públicos.

DR. Drauzio Varella

2) Altruísmo com transparência: o que esperar da lista de grandes fortunas mundiais e de gigantes do sistema financeiro durante uma pandemia de proporções devastadoras? A resposta de Jack Dorsey, cofundador do Twitter, foi doar US$ 1 bilhão (28% de seu patrimônio) para esforços globais contra o coronavírus. Enquanto isso, o Itaú, maior banco brasileiro, fez uma histórica doação de R$ 1 bilhão para a causa. A instituição financeira também aplicou sua eficiência em negócios e gestão, já percebida em suas fundações, para formar a iniciativa Todos Pela Saúde, um grupo liderado pelo médico Paulo Chapchap, diretor-geral do Hospital Sírio Libanês, e que tem também a participação do médico, escritor e cientista Drauzio Varella, entre outros profissionais da área. Os recursos aportados serão administrados pela equipe de especialistas, responsável por definir as ações financiadas e assegurar que a verba seja destinada às finalidades certas.

3) Expertise a serviço do social: ser altruísta também é levar o problema para o centro de seus negócios. Montadoras como GM, Ford e Fiat estão aplicando agora seu conhecimento técnico no conserto de respiradores, essenciais para o tratamento dos casos mais graves de Covid-19. Enquanto isso, a Ambev fez valer seu posicionamento “Além dos Rótulos”. Depois de sair na frente com a produção de álcool em gel no Brasil, doou R$ 10 milhões para a ampliação de um hospital público em São Paulo e emprestou seu time de gestão de projetos para executar a obra em tempo recorde. A operadora Vivo também se apresentou como agente fundamental no controle do isolamento social no Estado de São Paulo: foi a primeira a firmar um acordo com o Governo para fornecer dados sobre o deslocamento populacional de maneira anônima e agregada – ou seja, respeitando a privacidade dos seus usuários.

+ leia também:

4) Abraçar as comunidades: atuar em prol das comunidades ao redor do negócio é uma prova de empatia com aqueles que estão mais próximos. Nesta linha, uma ação que merece destaque, por sua sensibilidade: a plataforma Apoie Um Restaurante, da Stella Artois, que abraçou os restaurantes e sensibilizou seus frequentadores a ajudarem um dos setores que mais sofrem neste momento. A Ypê, empresa de produtos de limpeza e higiene, foi além e pensou nos mais vulneráveis. Fez uma significativa doação de sabão em barra para comunidades carentes de São Paulo e do Rio de Janeiro – só para o Complexo do Alemão, no RJ, destinou 25 toneladas do produto, o equivalente a mais de 125 mil unidades. A Olympikus, marca de tênis mais vendida no Brasil, criou uma academia digital, que possibilita a geração de renda para profissionais do esporte e consumidores. Ao se transformarem em afiliados, eles ganham uma comissão da empresa a cada par de tênis vendido.

Brian Chesky, fundador e CEO do Airbnb

5) Verdade e vulnerabilidade: num período delicado para todos, se mostrar vulnerável é refletir um sentimento que também está sendo vivenciado por consumidores e colaboradores. Cofundador e CEO do Airbnb, Brian Chesky escreveu uma carta em tom muito honesto aos seus funcionários, explicando os motivos da redução de 25% dos times, num momento em que o setor de viagens se encontra sem perspectivas. Entre outras ações, a empresa dará suporte aos que foram demitidos, para que se recoloquem no mercado. A mensagem de Chesky (houve também um vídeo) foi bem recebida não só por seus funcionários, mas também por toda a comunidade de hosts e clientes da empresa, além de ser uma das atitudes de marca mais comentadas durante a pandemia.

FREDERICO TRAJANO, presidente-executivo do Magazine Luiza

6) Integralidade: o Magazine Luiza vem fazendo um trabalho integral desde o início da pandemia. Decidiu fechar suas lojas antes mesmo de os decretos estaduais entrarem em vigor, doou R$ 10 milhões para o tratamento de doentes do coronavírus e lançou o programa Parceiro Magalu – uma plataforma onde outros varejistas físicos, pequenos e médios, podem vender seus produtos. Além de ter Luiza dando um tom mais humano a tudo, a empresa tem Fred Trajano, seu filho, na linha de frente da área digital – inclusive incentivando os pequenos e médios empreendedores a se digitalizarem também para enfrentar a pandemia. Em um recém-divulgado ranking dos líderes de negócio com melhor reputação no Brasil, Luiza aparece em primeiro lugar e Fred, em décimo.

7) Descompressão: também é necessário levar um pouco de alívio, informação e alegria para tentar suavizar um momento tão difícil – e muitas marcas convidaram o consumidor a descontrair durante a quarentena. Adidas e Nike disponibilizaram treinos por apps e redes sociais, outras tantas marcas organizaram lives com músicos – ações que, além de entreter, arrecadaram fundos para cestas básicas. Destaque para as lives de Marília Mendonça, que tiveram patrocínio de marcas como Stone e Havaianas. Mostraram a cantora em casa, de maneira totalmente informal, inclusive de chinelo – até agora, sua audiência é recorde mundial.

Mais que parecer, é preciso de fato atuar de forma humana – e, por isso, um propósito bem feito e definido nunca foi tão necessário a uma marca. Ele possibilita que empresas reajam com mais agilidade e naturalidade neste momento específico e serve como uma espécie de lente mais humana no mundo corporativo. Ter uma força organizadora pode fazer uma enorme diferença em meio ao caos – um recurso facilitador na hora de colocar ideias em prática, para que sejam assimiladas facilmente pelos seus públicos. A relação marca/consumidor pede hoje ação, emoção e reação – empresas ativas e responsáveis, que entenderam a gravidade da situação. Não basta doar: este é um momento de mão no bolso, mas também na massa e no coração.

FONTE:

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Pesquisa Covid-19 x Empresas:os impactos nas PMEs e os passos para a retomada https://futuroterapia.com/pesquisa-covid-19-x-empresasos-impactos-nas-pmes-e-os-passos-para-a-retomada/ https://futuroterapia.com/pesquisa-covid-19-x-empresasos-impactos-nas-pmes-e-os-passos-para-a-retomada/#respond Tue, 23 Jun 2020 21:58:30 +0000 https://futuroterapia.com/?p=5948 Saíram os resultados da pesquisa Panorama PMEs, realizada por Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Resultados Digitais e Endeavor Brasil. Foram ouvidas mais de 1000 PMEs e Scale-ups e foram levantados vários dados sobre medidas tomadas, impactos, necessidades e retomada. Acreditamos que a resiliência e a dedicação ao longo da jornada são cruciais para que PMEs e scale-ups prosperem. [...]

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pesquisa covid-19 e empresas

Saíram os resultados da pesquisa Panorama PMEs, realizada por Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Resultados Digitais Endeavor Brasil. Foram ouvidas mais de 1000 PMEs e Scale-ups e foram levantados vários dados sobre medidas tomadas, impactos, necessidades e retomada.

Acreditamos que a resiliência e a dedicação ao longo da jornada são cruciais para que PMEs e scale-ups prosperem. Esperamos que o estudo traga informações valiosas para que gestores e líderes tenham mais informações para refletir e tomar decisões

RESULTADOS DIGITAIS

Com a pandemia da Covid-19, tivemos uma drástica mudança de comportamento na dinâmica da economia global e no ambiente de negócios. Essa mudança impactou principalmente PMEs. Nasceu então a ideia de entendermos, com profundidade, como a crise tem afetado essas empresas.

O estudo apresentado a seguir foi dividido em 4 grandes frentes:

  1. Qual o impacto que a Covid-19 já teve nas PMEs e scale-ups
  2. As principais medidas e ações tomadas pelas empresas até agora
  3. Do que as PMEs ainda sentem falta, quais são as necessidades mais urgentes
  4. Como os empreendedores e líderes de PMEs enxergam o futuro e como se preparam para a retomada

Acreditamos que a resiliência e a dedicação ao longo da jornada são cruciais para que PMEs e scale-ups prosperem. Esperamos que o estudo traga informações valiosas para que gestores e líderes tenham mais informações para refletir e tomar decisões.

Acesse o estudo completo

Quer conferir o relatório completo da pesquisa? Cadastre-se agora e tenha acesso a todos os resultados do Panorama PMEs: Os impactos da Covid-19 e os passos para a retomada.

Sobre a Pesquisa

Realização: Resultados DigitaisEndeavor e PEGN
Data de coleta: entre 14 e 29 de maio de 2020
Formato: Questionário (survey)
Amostra: 1180 empresas
Canais: Redes sociaisemail marketing e newsletter dos parceiros

Perfil dos respondentes

Qual a classificação da empresa?

Qual a classificação da empresa?

Qual o seu cargo?

Qual o seu cargo?

Região

Região

Qual o segmento da indústria?

Qual o segmento da indústria?

Qual o impacto que o Covid-19 já teve nas PMEs?

O impacto da crise nas PMEs é majoritariamente negativo …

77,7% das empresas tiveram impacto negativo em suas receitas e 13,5% tiveram algum impacto positivo

Volume de empresas por Impacto na Receita

Volume de empresas por Impacto na Receita

… e seu tamanho varia de acordo com o segmento

  • Os respondentes dos segmentos de Varejo & Pequenos Comércios (-47,2%), Eventos (-67,4%) e Turismo e Lazer (-80,8%) foram os mais impactados.
  • Os segmentos Ecommerce (-6,7%), Financeiro, Jurídico e serviços relacionados (-14,8%) e Software & Cloud (-17,2%) foram os que tiveram, na média, menor impacto nas receitas.

Média de Impacto na Receita por Segmento – Houve aumento/redução nas receitas da empresa quando comparado com o planejado/esperado para o período da crise?

Média de Impacto na Receita por Segmento - Houve aumento/redução nas receitas da empresa quando comparado com o planejado/esperado para o período da crise?

Ter caixa para sobreviver é um dos maiores desafios para PMEs

  • Mais da metade das PMEs tem até 6 meses de disponibilidade de caixa se a crise se mantiver
  • Considerando a data da resposta (Maio), se a crise econômica perdurar até o fim do ano, isso significa que uma grande parcela das empresas poderão fechar as portas até o início de 2021.

Quantidade máxima de meses que minha empresa consegue operar

Quantidade máxima de meses que minha empresa consegue operar

Modelo de negócio: empresas B2B1 tem performance menos impactada do que empresas B2C2

Na média, empresas B2B tiveram um impacto negativo em receitas de -29,3%, enquanto empresas B2C tiveram impacto de -46%.

Média de Impacto na Receita por tipo de cliente – Houve aumento/redução nas receitas da empresa quando comparado com o planejado/esperado para o período da crise?

Média de Impacto na Receita por tipo de cliente - Houve aumento/redução nas receitas da empresa quando comparado com o planejado/esperado para o período da crise?

1- B2B: são empresas que vendem para outras empresas
2- B2C: são empresas que vendem diretamente para pessoas físicas

Recorte Scale-ups3: empresas de alto crescimento tiveram menor impacto

  • O impacto da crise na receita das scale-ups chega a ser 11,5% menor do que a média geral e 17,1% tiveram impacto positivos na receita
  • A disponibilidade de caixa também é maior dentre as scale-ups. aproximadamente 50% tem 9 meses ou menos de caixa

Média de Impacto na Receita por “é ou não Scale-up” – Houve aumento/redução nas receitas da empresa quando comparado com o planejado/esperado para o período da crise?

Média de Impacto na Receita por é ou não Scale-up - Houve aumento/redução nas receitas da empresa quando comparado com o planejado/esperado para o período da crise?

Qual estimativa (em meses) que sua empresa consegue continuar operando? – Comparativo por “é ou não Scale-up”

Qual estimativa (em meses) que sua empresa consegue continuar operando? - Comparativo por 'é ou não Scale-up'
  • 48,7% das scale-ups ainda estão contratando ou não tiveram que fazer cortes
  • 65% acham que fluxo de caixa é um tema muito importante e 38,4% buscaram crédito durante a crise

Qual o impacto no tamanho da equipe da empresa? – Scale-ups

Qual o impacto no tamanho da equipe da empresa? - Scale-ups

Quais são os tópicos mais relevantes para as Scale-ups?

Quais são os tópicos mais relevante para as Scale-ups?

3- Scale-ups são: Empresas de “alto crescimento (EAC) cujo ciclo acelerado de crescimento e criação de riqueza baseia-se, fundamentalmente, na escalabilidade do seu modelo de negócios com pelo menos 10 empregados que crescem, no mínimo, 20% ao ano por três anos consecutivos”, segundo estudo da Endeavor e Insper

Principais medidas tomadas pelas empresas até agora

75% das PMEs tiveram orçamento de despesas reduzido

  • Impacto em receita levou à revisão do plano anual
  • PMEs que não tiveram impacto negativo em receita também revisaram o orçamento de despesas
  • Não houve variação significativa entre os modelos de negócios B2B e B2C
  • Financeiros e Jurídicos (8,9%) foi a que teve o menor percentual de redução no orçamento, seguido por Ecommerce (15,3%).
  • Eventos (47,4%) e Turismo e Lazer (44,2%) são os segmentos com maior redução no orçamento

Qual o impacto no orçamento de despesas?

Qual o impacto no orçamento de despesas?

Qual o impacto no orçamento de despesas? – Média por segmento

Qual o impacto no orçamento de despesas? - Média por segmento

Corte de pessoas foi medida tomada por mais de 40% das PMEs

  • Metade das empresas ainda não teve impacto no tamanho da equipe por conta da crise
  • 41,4% dos entrevistados afirmaram que já tiveram que demitir
  • Em empresas B2C, o impacto foi maior, 49,2%
  • O setor de Turismo e Lazer lidera esse resultado negativo, com uma média de redução de 37%.

Qual o impacto no tamanho da equipe da empresa?

Qual o impacto no tamanho da equipe da empresa?

Trabalho remoto: 3 em cada 4 PMEs adotam o plano de contingência

  • 74,3% das empresas declararam que o uso de trabalho remoto e horários flexíveis foi uma medida adotada neste período de pandemia
  • 28,8% indicaram que a adoção dessa modalidade de trabalho será mantida de forma permanente
  • Quanto mais funcionários, maior é a adoção do remoto. Se considerarmos apenas empresas com mais de 200 funcionários, a adesão ao trabalho remoto sobre para 92,2%

Adoção de Plano de contingência – Trabalho remoto e horários flexíveis

Adoção de Plano de contingência - Trabalho remoto e horários flexíveis

Redução de despesas: 3 em cada 4 reduziram despesas administrativas e de infraestrutura; 2 em cada 3 renegociaram contratos com fornecedores

74,6% das MEs e PMEs reduziram despesas de infraestrutura, como custos de aluguel, condomínio e energia

75% reduziram despesas administrativas, como material de escritório e gastos gerais de reembolso

Adoção de Plano de contingência – Despesas de infraestrutura

Adoção de Plano de contingência - Despesas de infraestrutura

Adoção de Plano de contingência – Despesas administrativas

Adoção de Plano de contingência - Despesas administrativas

Flexibilizar para manter o cliente: perto de 70% das PMEs adotaram políticas de descontos e/ou flexibilização de preços/prazos em seus produtos/serviços

  • ~70% afirmam que já aplicaram essa medida durante a crise, sendo que 16% deve adotá-la de maneira permanente
  • Alguns setores estão bem acima desta média, como Mídia e Comunicação (66%) e Software e Cloud (67,6%)

Adoção de Plano de contingência – Política de descontos/flexibilização de contratos para retenção da base de clientes

Adoção de Plano de contingência - Política de descontos/flexibilização de contratos para retenção da base de clientes

A alta porcentagem em Software e Cloud comprova que retenção é especialmente importante nesta indústria, pois muitas soluções funcionam no modelo de assinatura, com pagamentos recorrentes.

A crise vem acelerando a transformação digital das PMEs

Dentre os respondentes que citaram planos de contingência que devem ser adotados de forma permanente, “Desenvolvimento e lançamento de novos produtos e serviços” é o mais citado, seguido por “Migrar o modelo de vendas/atendimento para online/delivery”

Planos de contingência acionados de forma permanente

Planos de contingência acionados de forma permanente

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Meetup – Os Desafios da Nova Era do Desenvolvimento Humano e Saúde https://futuroterapia.com/meetup-os-desafios-da-nova-era-do-desenvolvimento-humano-e-saude/ https://futuroterapia.com/meetup-os-desafios-da-nova-era-do-desenvolvimento-humano-e-saude/#respond Sun, 14 Jun 2020 11:05:59 +0000 https://futuroterapia.com/?p=5885 Uma mudança sem precedentes já começou. O desenvolvimento pessoal e profissional começa a ganhar novas configurações – como se outra realidade surgisse diante dos nossos olhos, influenciando decisões, moldando comportamentos e criando novas necessidades. Algumas áreas estão lucrando muito com as demandas geradas pela pandemia no Brasil e no mundo, enquanto outras estão seriamente abaladas. Como [...]

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Uma mudança sem precedentes já começou.

O desenvolvimento pessoal e profissional começa a ganhar novas configurações – como se outra realidade surgisse diante dos nossos olhos, influenciando decisões, moldando comportamentos e criando novas necessidades.

Algumas áreas estão lucrando muito com as demandas geradas pela pandemia no Brasil e no mundo, enquanto outras estão seriamente abaladas. Como ficam as práticas de Desenvolvimento Pessoal, Profissional e a Saúde Emocional dos indivíduos e organizações que foram pegos de surpresa pelo Covid-19?

Com a crise estreitando os recursos por todos os lados, quais os desafios que começam a enfrentar milhares de profissionais da saúde, psicologia, coaches, terapeutas, educadores físicos, treinadores e tantos profissionais autônomos cujos serviços, em um cenário normal, já não são prioridades para a maioria dos empresários brasileiros ?

Precisamos falar sobre isso. Precisamos entender o que nos espera. Precisamos falar sobre o papel da Inovação em tudo isso.

Transformações já se percebem nos treinamentos, capacitações e programas de aperfeiçoamento de carreiras na nova era do desenvolvimento digital. Você sabe quais e como afetam sua carreira, trabalho e negócios?

    Os Meetups da Inovação são eventos on-line e gratuitos promovidos pelo Escritório de Inovação USJ com duração de 50 minutos e fazem parte de um conjunto de ações que visam fomentar o conhecimento, melhores práticas e educação empreendedora de Inovação direcionados à sociedade civil, empresarial e científica de São José.

 Se interessou pelo assunto? As vagas são limitadas, faça já sua inscrição!

Claudio Barboza - Empreendedor digital, Analista Comportamental, Life Coach, monitor de Inovação do Escritório de Inovação do USJ e colunista do Acontece Floripa e Acontece Gramado.

Ana Paula Balbueno Karkotli - Psicóloga organizacional e clínica, executive coach e empresarial. 30 anos de mercados em organizações públicas e privadas nas áreas de gestão de pessoas, psicóloga e coaching pessoal e empresarial.
Daniella Regina Farinella Jora- Enfermeira, Mestre em Saúde e Gestão do Trabalho, Especialista em Saúde Pública, Saúde Mental Coletiva, Gestão Educacional e  Docência para Educação Profissional. Conselheira do Coren/SC Gestão 2018-2020 e Coordenadora Estadual de Saúde do Senac/SC. Possui experiência e atuação em educação profissional, gestão educacional, gestão em Enfermagem, metodologias ativas, saúde da família, envelhecimento e  inovação em Enfermagem.
Richele Saschetti - Direto de Madri. Executive e Neuro Coach, Inteligência Emocional e Gestão de Processos, trabalha com Assessoria e Mentoria para Lideranças de mais de cinco países. Atualmente mora em Madri e aqui no Brasil é diretora de criatividade da Plataforma Impulso - Simplifique Resultados. 

Moisés Moss Oliveira - Formado em Gestão de Negócios Internacionais, pós-graduado em Gestão de Comunicação com o Mercado e pós-graduando Gestão de Comunicação em Novas Mídia, certificado em Strategic Foresight Practitioner pela Millennium Project. Já trabalhou em multinacionais como Pepsico e Merril Lynch,  morou e empreendeu na Austrália, Índia e Argentina sempre levando a inovação e leveza para esses projetos. Pesquisador de Futuros e fundador do portal Futurotopia.com

Após a inscrição você receberá um e-mail de confirmação com o link de acesso ao evento.
Obs.: Possíveis alterações serão previamente comunicadas por e-mail.

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MEGA TRENDS: Como será o novo mundo? https://futuroterapia.com/mega-trends-como-sera-o-novo-mundo/ https://futuroterapia.com/mega-trends-como-sera-o-novo-mundo/#respond Sat, 13 Jun 2020 12:13:05 +0000 https://futuroterapia.com/?p=5847 O mundo está vivendo o colapso global causado pelo COVID-19. Para aqueles que estudam futuros, a pandemia não é exatamente uma surpresa. Havia sinais que anunciavam mudanças extremas e possibilidades de disrupção da sociedade planetária. A transformação foi acelerada, e líderes e gestores são desafiados a construir uma nova mentalidade, estratégias prospectivas e a tomar decisões [...]

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O mundo está vivendo o colapso global causado pelo COVID-19. Para aqueles que estudam futuros, a pandemia não é exatamente uma surpresa. Havia sinais que anunciavam mudanças extremas e possibilidades de disrupção da sociedade planetária.

A transformação foi acelerada, e líderes e gestores são desafiados a construir uma nova mentalidade, estratégias prospectivas e a tomar decisões no presente com vistas ao futuro.

Quem sobreviverá ao impacto da pandemia e como será o mundo após este evento?

Perguntas ainda sem resposta desafiam organizações e profissionais a se reinventarem em curto espaço de tempo, sob pena de extinção face às mudanças culturais e estruturais do planeta.

Este evento é uma iniciativa da W Futurismo, o 1º Hub de Estudos de Futuros do Brasil, e reune renomados futuristas globais e profissionais de Estudos de Futuros no Brasil além de convidados para uma jornada educacional que visa discutir temas chave para a transição de maneira pragmática e urgente.

Cultura, Economia, Ciência & Tecnologia, Meio Ambiente, Educação, Política, Negócios, Mercado de Trabalho, Governança & Ética

Autoridades em seus assuntos, os palestrantes falarão de forma pragmática sobre o momento atual, a transformação do mundo, as visões de futuro preferido e os pontos chave de atenção para organizações e profissionais do mercado brasileiro. A mudança não é mais opcional e somente a inovação não traz mais as respostas que o presente exige.

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Online ou Offline: Em tempos de Pandemia, a consagração é da Multi-Escolha! https://futuroterapia.com/online-ou-offline-em-tempos-de-pandemia-consagracao-e-da-multi-escolha/ https://futuroterapia.com/online-ou-offline-em-tempos-de-pandemia-consagracao-e-da-multi-escolha/#comments Tue, 19 May 2020 17:54:38 +0000 https://futuroterapia.com/?p=5220 Online ou Offline “Pandemia” do Online ou “sepultamento” do Offline? Pesquisas, tendências e profecias atestam de tudo um pouco. Porém, a vida ou morte de determinadas plataformas de conteúdo audiovisual seguem guiadas pela escolha do consumidor de conteúdo que, de maneira inteligente, conveniente e não excludente mostra que a complementaridade é o que prevalecerá daqui [...]

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Online ou Offline

“Pandemia” do Online ou “sepultamento” do Offline? Pesquisas, tendências e profecias atestam de tudo um pouco. Porém, a vida ou morte de determinadas plataformas de conteúdo audiovisual seguem guiadas pela escolha do consumidor de conteúdo que, de maneira inteligente, conveniente e não excludente mostra que a complementaridade é o que prevalecerá daqui adiante.

Se você acha que essa “escolha” pelo digital é uma das maiores tendências do atual momento; se você simplesmente absorve “informações” de que o consumo de conteúdos via internet cresceu “zilhões” de vezes nesse período e sepultou as outras plataformas; se acha bonito repetir a frase de domínio público “não assisto à TV aberta, só Netflix”, saiba que o consumidor de conteúdo inteligente não se qualifica por opções excludentes. Ele fica com as melhores, seja ela qual for. E é isso que apontam os números.

Por Maurício Capasciutti

Televisão aberta ou Streaming? Rádio FM ou Spotify? Em tempos de pandemia e fake news, o mundo dá mais uma prova que não existe e nem existirá tendência única ou excludente. A complementaridade é a ordem mundial da indústria para os consumidores inteligentes de conteúdo audiovisual.

Em 2017, um estudo da Ericsson Consumer Lab apresentava a seguinte tendência para o ano de 2020:

O gráfico acima, por amostragem, registra que baseado nos mercados de Brasil, Canadá, China, Alemanha, Índia, Itália, Rússia, Coreia do Sul, Espanha, Suécia, Taiwan, Reino Unido e Estados Unidos, o estudo infere que, a partir de uma representatividade de 1.1 bilhão de consumidores de conteúdo, entre 16 e 69 anos, ambos os sexos, 7 em cada 10 consumidores seriam de conteúdo ON-DEMAND em 2020 – em número de horas de conteúdo audiovisual a ser consumido – quando comparados conteúdos online de VOD (video on-demand) às transmissões AO VIVO LINEARES de televisão.

Naturalmente, conseguiremos comprovar se a previsão está correta ao final do exercício do ano de 2020, mas a tendência mostrada, que se assemelha a uma realidade percebida e difundida nos dias de hoje, em tese justificaria os questionamentos que introduzem esse artigo, predominantemente inferindo que as escolhas digitais são as tendências que vêm prevalecendo.

Porém, além das plataformas, chama-nos atenção ainda outro detalhe que influi nas escolhas: independentemente do OFFLINE ou ONLINE, os tipos de conteúdos mais acessados e buscados são e sua ampla maioria: FILMES, SÉRIES, JORNALISMO AO VIVO e ESPORTE AO VIVO, nessa ordem, também segundo o mesmo estudo e segundo o curso de consumo de conteúdos que vem se comprovando desde o ano de 2017.

E esse começo de 2020 vem nos mostrar algumas outras conclusões: os filmes e séries ON-DEMAND nos “desligam” da realidade, enquanto o LIVE NEWS (jornalismo ao vivo) da TV ABERTA, RÁDIO e outros offlines nos “ligam” a ela – “chaves” ou “gatilhos” extremamente necessários quando nos deparamos com um avassalador advento de saúde pública que impacta o mundo e o comportamento humano, num contexto de quarentena e isolamento social.

Entre esses dois processos (“CONTEÚDO A ASSISTIR” E “POR QUAL PLATAFORMA”), há uma gama enorme de variáveis e a mais importante das conclusões:

Informações são mais fidedignas quando acessadas pelas grandes redes de televisão, pelos jornais impressos, pelas rádios lineares e seus respectivos canais digitais. Ponto importantíssimo em períodos sombrios de produção sistematizada de fake news disseminadas majoritariamente no ambiente digital.

Isso comprova o prestígio e os recordes de audiência das TVs abertas e fechadas com notícias e horários jornalísticos na cobertura da pandemia e do factual. Grandes TV´s bateram recordes com o ao vivo jornalístico (TV Globo, redes americanas como CBS, NBC e CNN). Kantar Ibope Media divulgou  no último mês dados que demonstram credibilidade da TV. Para 77% da população brasileira, a TV é o meio mais confiável para obter informações. Com a recomendação de órgãos nacionais e internacionais para as pessoas permanecerem em casa, trabalhar em esquema de home office e suspensão das atividades escolares, os programas jornalísticos tiveram um crescimento de 17% em sua audiência.

A Kantar Ibope Mídia ainda ressalta que o aumento destes números é uma tendência continental. Nos EUA a NBC registrou crescimentos de 21% no número de telespectadores entre 18 e 49 anos uma semana pós-determinação do confinamento no país (com exibição de séries!)

Online ou Offline

 

Já o entretenimento é mais acessível em quantidade e no tempo em que necessitamos quando nos servimos de streaming:  Netflix, Globoplay, Spotify, Deezer, Twitch, por exemplo. Ponto importantíssimo para termos entretenimento às mãos no momento em que quisermos. Fato comprovado pelo crescente número de acessos e assinaturas dos ON- DEMAND nesse mesmo período. Um relatório da Conviva, também do último mês, aponta qual é exatamente o tamanho do crescimento desse consumo de streaming. No mundo, a audiência do streaming de filmes, séries e vídeos em geral teve um crescimento de 20% no mês de março. Só nos Estados Unidos, esse crescimento foi de 26%.

Nesse sentido, assim como as grandes plataformas offline, plataformas digitais como o YouTube, Globoplay e o Instagram surpreenderam com suas transmissões ao vivo e lineares.

E ninguém se sobrepôs a ninguém. Ao contrário: testemunhamos inteligentes exercícios de crossmedia, com lives de social media sendo transmitidas por TV aberta e live news de TVs abertas e PayTV sendo totalmente disponibilizadas via streaming online em suas mídias sociais.

Millennials, dos 16 aos 34 anos, saíram das redes sociais para encorpar a audiência histórica do BBB 20 na TV Globo aberta. Adultos de 35 anos ou mais se mostraram presentes em produções de conteúdos no Tik Tok, rede social “mais jovem” do planeta, por força do confinamento com seus filhos adolescentes ou por simples curiosidade.

Todos ganhamos com essa complementaridade, consumidores e mercado publicitário. Este último, apesar de alguns estranhamentos iniciais e resvalos na regulamentação, acabou aceitando o “empacotamento” de entregas multiplataforma aos anunciantes.

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Ou seja, o consumidor inteligente não exclui nenhum tipo de plataforma, mas agrega o conceito de curadoria para acessar fontes mais idôneas e prestigiadas de informação ao se LIGAR a notícias confiáveis, principalmente no offline ,e experimenta com muita propriedade as novas formas de conteúdo e entretenimento oferecidos para DESLIGAR da realidade pesada em tempos de pandemia e quarentena, principalmente no online.

Como imaginávamos lá atrás e, de maneira a acelerar o processo nesse contexto único pelo qual passa nosso planeta, na dúvida, fica-se com a melhor opção de cada.

Não existe morte ou vida para essa ou aquela plataforma. Não existe tendência milagrosa para este ou aquele serviço. Existe sim, a inteligência de quem consome conteúdo! E isso, está nas nossas cabeças, às nossas mãos e vai sempre ser guiado pelo comportamento de consumo do consumidor. Sem pandemia, sem profecia e sem sepultamento! Tudo vai passar e a Multi-escolha vai ficar!


O post Online ou Offline: Em tempos de Pandemia, a consagração é da Multi-Escolha! apareceu primeiro em Futurotopia.

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