Arquivo de Gestão - Futurotopia https://futuroterapia.com/category/nova-economia/gestao/ Ferramentas Digitais e Inteligências Artificiais Wed, 09 Dec 2020 13:59:01 +0000 pt-BR hourly 1 https://futuroterapia.com/wp-content/uploads/2021/05/2-1-150x150.png Arquivo de Gestão - Futurotopia https://futuroterapia.com/category/nova-economia/gestao/ 32 32 Nossa capacidade de inovar está intimamente ligada a nossa capacidade de admirar, de contemplar a natureza e o belo. https://futuroterapia.com/nossa-capacidade-de-inovar-esta-intimamente-ligada-a-nossa-capacidade-de-admirar-de-contemplar-a-natureza-e-o-belo/ https://futuroterapia.com/nossa-capacidade-de-inovar-esta-intimamente-ligada-a-nossa-capacidade-de-admirar-de-contemplar-a-natureza-e-o-belo/#respond Tue, 21 Jul 2020 00:16:53 +0000 https://futuroterapia.com/?p=6111 Quando acessamos nossa capacidade de admiração nos apegamos a beleza da natureza e nos abrimos para a reverência ao desconhecido. A capacidade contemplativa é central para ativar a imaginação e a criatividade. Quando um paradigma científico é rompido, os cientistas precisam dar um salto para o desconhecido. Nestes momentos de revolução, identificados por Thomas Kuhn nos [...]

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Quando acessamos nossa capacidade de admiração nos apegamos a beleza da natureza e nos abrimos para a reverência ao desconhecido. A capacidade contemplativa é central para ativar a imaginação e a criatividade.

Quando um paradigma científico é rompido, os cientistas precisam dar um salto para o desconhecido. Nestes momentos de revolução, identificados por Thomas Kuhn nos anos 1960, quando a visão de mundo dos cientistas se tornou insustentável e as verdades acordadas e aceitas de uma determinada disciplina foram radicalmente questionadas, revelou-se que muitas das teorias amadas foram construídas sobre terreno arenoso. Explicações que duraram centenas de anos naquele momento foram descartadas. As grandes revoluções científicas, como as iniciadas por Copérnico, Galileu, Newton, Einstein e Wegener, são momentos de grande incerteza, são caóticos e frios. A razão desinteressada por si só não ajuda os cientistas a avançar, porque muitas de suas suposições usuais sobre como é feita sua disciplina científica acabam sendo falhas. Então eles precisam dar um salto, sem saber onde irão pousar. Mas como?

Para explicar como os cientistas são capazes de dar esse salto, o filósofo da ciência Bas van Fraassen em The Empirical Stance (2002) baseou-se no esboço de Jean Paul Sartre para uma teoria das emoções (1939). Sartre estava insatisfeito com as principais teorias do meio do século XX sobre as emoções (especialmente as de William James e Sigmund Freud), que tratavam as emoções como meros estados passivos. Você pode se apaixonar ou ser tomado de ciúmes. Parecia que as emoções lhe aconteciam sem nenhuma agência de sua parte. Sartre, por outro lado, sustentou que emoções são coisas que fazemos. Elas têm um propósito e são intencionais. Por exemplo, quando ficamos com raiva, fazemos isso para procurar uma solução, para resolver uma situação tensa. Sartre escreveu:

Quando os caminhos diante de nós se tornam muito difíceis, ou quando não podemos ver nosso caminho, não podemos mais aguentar um mundo tão exigente e difícil. Todos os caminhos são barrados e, no entanto, devemos agir. Então tentamos mudar o mundo.

Jean Paul Sartre

O mundo a que Sartre se refere é o mundo da nossa experiência subjetiva. É o mundo de nossas necessidades, nossos desejos, nossos medos e nossas esperanças. Na sua opinião, as emoções transformam o mundo como mágica. Um ato mágico, como o “vodu”, altera a atitude do praticante em relação ao mundo. Feitiços e encantamentos mágicos não mudam o ambiente físico, mas mudam nosso mundo, mudando nossos desejos e esperanças. Da mesma forma, as emoções mudam nossa perspectiva e como nos envolvemos com o mundo. 

Aplicando essa ideia à prática da inovação, podemos argumentar que os inovadores se valem de suas emoções ao lidar com ideias novas e desconcertantes, especialmente aquelas que surgem durante transformações. Se o paradigma está mudando, os inventores precisam mudar a maneira de ver o mundo – e isso exige que eles mudem a si mesmos. Os inventores precisam transformar quem são e o que sabem. Somente quando os próprios inventores são transformados dessa maneira eles podem aceitar uma teoria que eles originalmente pensavam estranha ou ridícula.

Uma maneira de salvar a conta de Sartre é propor que as emoções estejam sob nosso controle indireto . Não podemos controlar nossas emoções diretamente, mas podemos nos envolver em práticas que, com o tempo, ajudam a moldar como reagimos emocionalmente a uma variedade de situações. E quanto à emoção que mais ajuda os inovadores, tenho uma em mente: a admiração.

Em seu relato clássico de admiração, os psicólogos Dacher Keltner e Jonathan Haidt caracterizam a admiração como uma emoção espiritual, moral e estética. Na sua opinião, todos os casos claros de admiração têm os dois componentes a seguir: uma experiência de vastidão e uma necessidade de acomodação cognitiva dessa vastidão. Você pode sentir admiração por coisas fisicamente grandes, mas também por ideias conceitualmente vastas. Por exemplo, no final da primeira edição de sua Origem das espécies (1859), Charles Darwin expressou admiração por sua teoria da seleção natural:

Há grandeza nessa visão da vida, com seus vários poderes, tendo sido originalmente inspirada em algumas formas ou em uma; e que, embora este planeta tenha andado de bicicleta de acordo com a lei fixa da gravidade, desde um começo tão simples as infinitas formas mais belas e maravilhosas foram e estão sendo desenvolvidas.

Charles Darwi

A necessidade de acomodação cognitiva faz com que você saiba que há muita coisa que você não sabe. Você se sente pequeno, insignificante e parte de algo maior. Dessa maneira, o temor é uma emoção auto transcendente, porque concentra nossa atenção para longe de nós mesmos e para o meio ambiente. É também uma emoção epistêmica, porque nos conscientiza das lacunas em nosso conhecimento. Podemos nos sentir sobrecarregados olhando para o céu noturno, profundamente conscientes de que há muito que não sabemos sobre o Universo.

O filósofo Adam Morton especula que as emoções epistêmicas desempenham um papel crucial na prática das descobertas da inovação. Imagine um inventor que conheça as mais recentes técnicas de pesquisa e que seja inteligente e analítico. Se ela não tem curiosidade, temor e outras emoções epistêmicas, não terá o desejo de se tornar um bom inventor, que pode mudar de ideia com base em evidências, explorar novas hipóteses ou prestar atenção a resultados inesperados. Como Van Fraassen argumentou, para mudar o campo ou aceitar mudanças radicais nele, você precisa alterar sua visão do mundo.

Aqueles que habitam … entre as belezas e mistérios da Terra nunca estão sozinhos ou cansados da vida.

Van Fraassen

Muitos inventores notaram em seus escritos autobiográficos como seu senso de reverência impulsionou seu trabalho de pesquisa. Como o biólogo evolucionário Richard Dawkins em Unweaving the Rainbow (1958):

O sentimento de admiração que a invenção pode nos dar é uma das experiências mais altas das quais a psique humana é capaz. É uma profunda paixão estética classificada com o melhor que a música e a poesia podem oferecer. É realmente uma das coisas que torna a vida digna de ser vivida, e o faz, se é que existe alguma coisa, de forma mais eficaz se nos convencer de que o tempo que temos para viver é finito.

Richard Dawkins

A conservacionista Rachel Carson identificou o temor como uma fonte de resiliência em tempos difíceis. Em um eco da teoria das emoções de Sartre como fonte de refúgio, em 1956, ela insistiu em que deveríamos incentivar as crianças a manter e desenvolver seu senso de reverência, de admiração para que não diminuísse com o tempo:

Qual é o valor de preservar e fortalecer esse sentimento de admiração e reverência, esse reconhecimento de algo além dos limites da existência humana? A exploração do mundo natural é apenas uma maneira agradável de passar as horas douradas da infância ou há algo mais profundo? Estou certo de que há algo muito mais profundo, duradouro e significativo. Aqueles que habitam, como inventores ou leigos, entre as belezas e mistérios da Terra nunca estão sozinhos ou cansados da vida. Quaisquer que sejam as angústias ou preocupações de suas vidas pessoais, seus pensamentos podem encontrar caminhos que levam à satisfação interior e a uma renovada excitação para com a vida.

Evidências empíricas sugerem que a admiração desempenha um papel na apreciação da invenção. Isso sugere que despertar admiração seria bom para a prática da inovação. Mas, como podemos fazer isso? O teólogo e filósofo Abraham Joshua Heschel defendeu a importância do temor em dois livros curtos, O homem não está sozinho (1951) e Deus em busca do homem (1955). Heschel achava que as pessoas não estão dando valor ao mundo, perdendo, assim, sua capacidade de experimentá-lo com profundidade e reverência. Adotamos um tipo de complacência em que pensamos que a ciência pode resolver todos os nossos problemas, sem parar para pensar nas maravilhas que a ciência nos revelou. 

O homem moderno caiu na armadilha de acreditar que tudo pode ser explicado, que a realidade é um assunto simples que só precisa ser organizado para ser dominado, escreveu ele. 

Abraham Joshua Heschel

Segundo Heschel, admiração e reverencia são os antídotos.

Como Sartre, Heschel sustentou que as emoções são um tipo de tecnologia cognitiva, coisas que fazemos de propósito para mudar o mundo. Mas Heschel (ao contrário de Sartre) não achava que o principal efeito transformador das emoções fosse tornar um mundo insuportável e conflitante suportável. Em vez disso, Heschel pensou que as emoções poderiam nos ajudar a ver o mundo não em termos simples, monótonos e puramente instrumentais, mas tão valiosos por si só, repletos de maravilhas. O conhecimento profundo, do tipo atingido por uma profunda visão de pesquisa e nutrido por curiosidade ou, para Heschel, a sabedoria religiosa, exige que vejamos o mundo nesses termos: como um fim, bonito em si mesmo. E para isso, é necessário respeito.

Como o temor é evocado? Heschel argumentou que os rituais judaicos são propícios ao temor: há bênçãos que os judeus ortodoxos proferem em ocasiões específicas, por exemplo, quando você vê um arco-íris, ou percebe as primeiras flores tênues nas árvores frutíferas, ou conhece uma pessoa sábia ou ouve boas notícias . Essas bênçãos são ações físicas corporificadas que se realiza para marcar certos estados emocionais em resposta ao meio ambiente. A repetição de práticas e rituais treina nossas mentes e corpos para responder com admiração e reverencia ao mundo ao nosso redor. Ao proferir uma bênção, você fica mais sintonizado com o quão preciosas e fugazes são essas coisas. Para Heschel, os rituais não são uma forma de se ajustar ao mundo. Eles são o oposto: eles são sobre desajustes: Maravilha ou espanto radical, o estado de desajustamento de palavras e noções, é, portanto, um pré-requisito para uma consciência autêntica daquilo que é. Concebidos dessa maneira, os rituais judaicos são um antídoto para o desmoronamento. Eles nos expulsam de nossa complacência monótona e nos ajudam a ver o mundo sob uma nova luz.

Embora seja fácil ver como os rituais podem nos ajudar a nutrir admiração na religião, não está tão claro como os rituais atingiriam a mesma coisa na prática da pesquisa. Heschel estava cético quanto ao fato de os pesquisadores poderem usar práticas rituais para induzir respeito: “Uma teoria científica, uma vez anunciada e aceita, não precisa ser repetida duas vezes por dia”. Essa demissão é muito apressada. A ascensão da negação sobre a ciência indica que uma teoria científica não é anunciada e aceita de uma vez por todas. Mesmo uma teoria há muito desacreditada, como a Terra plana, pode surgir na sequência de campanhas de desinformação.

A admiração, portanto, desempenha um papel importante no trabalho cotidiano dos pesquisadores, que Kuhn chamou de “ciência normal”, quando é normal, e os pesquisadores estão aprimorando, em vez de mudar, seus pontos de vista. Mas, como sugeri no início, o espanto é especialmente importante nas inovações disruptivas, quando os inventores estão buscando novas ideias e novos conceitos. Aqui, as práticas ritualísticas podem ser apenas de ajuda limitada, mas é necessária uma reorientação radical.

Ao lado do ritual, há uma segunda maneira pela qual podemos cultivar a admiração. Podemos experimentá-lo lendo os escritos de outros. Como observou o filósofo Edmund Burke, que em 1757 escreveu uma obra seminal sobre o sublime:

Existem muitas coisas de natureza muito afetante, que raramente podem ocorrer na realidade, mas as palavras que as representam frequentemente acontecem e, portanto, elas têm a oportunidade de causar uma profunda impressão e criar raízes na mente, enquanto a ideia da realidade era transitória …

Edmund Burke

O psicólogo Benjamin Sylvester Bradley argumentou que a Origem das Espécies de Darwin foi bem-sucedida em estabelecer um novo paradigma em parte porque se baseava em uma noção romântica ou kantiana do sublime. Embora o livro de Darwin não tenha sido o primeiro a usar a teoria da evolução para explicar como novas espécies surgiram, seu trabalho foi uma combinação incomum de rigor científico e reflexão poética sobre a vastidão e complexidade da natureza. Nele, Darwin também menciona com frequência nossa falta de conhecimento, nossa dificuldade de imaginar os vastos períodos de tempo sob os quais a evolução acontece, que são todos “indutores” de admiração. 

A admiração aumenta nossa tolerância à incerteza e abre nossa receptividade a ideias novas e incomuns, que são cruciais para a mudança de paradigma. On the Connexion of the Sciences (1834), foi uma síntese altamente popular da pesquisa cientifica da época e também antecipou novas idéias, como a existência de Netuno devido a anomalias orbitais muito antes de ser descoberta pelo telescópio e a existência de exoplanetas e outras matérias astronômicas ainda não detectadas. Frequentemente, Somerville apelou ao sentimento de reverência dos leitores, como aqui:

Tão numerosos são os objetos que encontram nossa visão nos céus, que não podemos imaginar uma parte do espaço em que alguma luz não atinja os olhos; inúmeras estrelas, milhares de sistemas duplos e múltiplos, aglomerados de uma só vez com dezenas de milhares de estrelas e as nuvens nos surpreendem pela estranheza de suas formas e pela incompreensibilidade de sua natureza, até que finalmente, do limite de nossos sentidos, mesmo esses fantasmas finos e arejados desaparecem à distância. 

Somerville

Essa mistura poético científica é o que Kathryn Neeley, em sua biografia de Somerville, chamou de sublime científico, a capacidade da visão da natureza revelada pela ciência de convocar o mesmo senso de majestade e poder que os seres humanos sentem na presença de Deus.

A admiração é necessária não apenas para o trabalho cotidiano dos inventores, mas também é crucial para ajudar a reorientar o pensamento dos inovadores em tempos de mudança de paradigma. Ele fornece constante motivação emocional para os inventores continuarem seu trabalho e introduz gota a gota a abertura a ideias em público. Embora a precisão e o rigor sejam importantes, o impulso emocional da admiração é o que importa – pode ser, como Heschel especulou, o nosso único caminho para o conhecimento e a sabedoria.

Cultivar nossa capacidade imaginativa, nosso poder de admiração pela descoberta do novo ou um simples ato contemplativo é a chave que buscamos para que a chama da inovação nunca se apague.

#quantomaistechmaistouch

**Texto criado e adaptado originalmente para debate e discussão da disciplina Teoria e Critica das Artes do curso de mestrado em Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

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MEGA TRENDS: Como será o novo mundo? https://futuroterapia.com/mega-trends-como-sera-o-novo-mundo/ https://futuroterapia.com/mega-trends-como-sera-o-novo-mundo/#respond Sat, 13 Jun 2020 12:13:05 +0000 https://futuroterapia.com/?p=5847 O mundo está vivendo o colapso global causado pelo COVID-19. Para aqueles que estudam futuros, a pandemia não é exatamente uma surpresa. Havia sinais que anunciavam mudanças extremas e possibilidades de disrupção da sociedade planetária. A transformação foi acelerada, e líderes e gestores são desafiados a construir uma nova mentalidade, estratégias prospectivas e a tomar decisões [...]

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O mundo está vivendo o colapso global causado pelo COVID-19. Para aqueles que estudam futuros, a pandemia não é exatamente uma surpresa. Havia sinais que anunciavam mudanças extremas e possibilidades de disrupção da sociedade planetária.

A transformação foi acelerada, e líderes e gestores são desafiados a construir uma nova mentalidade, estratégias prospectivas e a tomar decisões no presente com vistas ao futuro.

Quem sobreviverá ao impacto da pandemia e como será o mundo após este evento?

Perguntas ainda sem resposta desafiam organizações e profissionais a se reinventarem em curto espaço de tempo, sob pena de extinção face às mudanças culturais e estruturais do planeta.

Este evento é uma iniciativa da W Futurismo, o 1º Hub de Estudos de Futuros do Brasil, e reune renomados futuristas globais e profissionais de Estudos de Futuros no Brasil além de convidados para uma jornada educacional que visa discutir temas chave para a transição de maneira pragmática e urgente.

Cultura, Economia, Ciência & Tecnologia, Meio Ambiente, Educação, Política, Negócios, Mercado de Trabalho, Governança & Ética

Autoridades em seus assuntos, os palestrantes falarão de forma pragmática sobre o momento atual, a transformação do mundo, as visões de futuro preferido e os pontos chave de atenção para organizações e profissionais do mercado brasileiro. A mudança não é mais opcional e somente a inovação não traz mais as respostas que o presente exige.

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O Chamado para a Liderança Regenerativa https://futuroterapia.com/lideranca-regenerativa/ https://futuroterapia.com/lideranca-regenerativa/#respond Fri, 15 May 2020 15:46:05 +0000 https://futuroterapia.com/?p=5188 Liderança Regenerativa – Nota do editor: Esse é um trecho de um livro muito coerente com o momento em que vivemos, ele é um chamado para uma nova forma de liderar. Com conceitos lúcidos, maduros e integrado com a humanidade e o planeta, o livro “O Chamado para a Liderança Regenerativa” de Felipe Tavares, é [...]

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Liderança Regenerativa – Nota do editor: Esse é um trecho de um livro muito coerente com o momento em que vivemos, ele é um chamado para uma nova forma de liderar. Com conceitos lúcidos, maduros e integrado com a humanidade e o planeta, o livro “O Chamado para a Liderança Regenerativa” de Felipe Tavares, é sem dúvida uma grande inspiração para o futuro da liderança de governos, empresas e sociedade. Convido você para conhecer esse chamado e se te tocar, baixe o livro (por enquanto está gratuito). Agradeço minha colega de estudos de futuros Thayani Costa pela belíssima indicação.

QUEM ESCOLHEMOS SER?

A luta pelos direitos humanos e da Terra – a luta por um mundo mais bonito – não é uma corrida de cem metros, é uma maratona. A principal tarefa que nos é dada agora é uma reflexão profunda sobre como iremos servir, a partir da nossa essência, para a construção do mundo mais bonito que nossos corações sabem ser possível. O que eu posso fazer hoje que irá se somar com o trabalho de amanhã e poderá contribuir significativamente para a regeneração planetária? Como transformar o meu esforço em um legado de esperança e inspiração para o mundo?

O planeta nos convida a participar desta mudança.

Nos resta, então, descobrir qual papel iremos desempenhar para alcançar a mudança que queremos. O mundo mais bonito que nossos corações sabem ser possível é o título de um belo e importante livro do autor Charles Eisenstein onde ele explora a mudança de perspectiva do ”Mundo da Separação” para o “Mundo do Interser”.

SOMOS FEITOS DE HISTÓRIAS

A todo momento ouvimos, fabricamos e contamos histórias. Podemos não perceber, mas essas narrativas – reforçadas dia a dia – são o pano de fundo de todas as nossas escolhas. O primeiro passo para a transformação é ouvir essas histórias com uma atenção especial. Podemos, então, decidir se essas histórias nos servem ou não. Podemos escolher recriar as narrativas que nos orientam. Qual o nosso papel no mundo? O que é sucesso? O que é importante? Precisamos escolher as histórias que nos servem, abandonar as que não fazem sentido e recriar a narrativa do nosso futuro.

TEMOS A OBRIGAÇÃO DE JOGAR UM JOGO DIFERENTE

Não acredito que temos escolha. Temos a obrigação de mudar as regras, de jogar um jogo diferente, de ir além do absurdo considerado como normal. Nós precisamos de pessoas que refaçam o papel da humanidade. Precisamos de pessoas que quebrem as regras, desafiem o estabelecido e superem o convencional. E que nos mostre como.

LEIA TAMBÉM: Entenda o que é um Salto Quântico e imagine o Sistema Doors

SEJA INSUBSTITUÍVEL/ÚNICO

Por décadas a nossa curiosidade foi abafada nas escolas. Fomos treinados para a conformidade, fomos forçados a caber em uma função pré-definida. Nos tornamos facilmente substituíveis. Mas o mundo precisa de gente singular, de pessoas insubstituíveis, de pessoas que tenham voz e que se importam com uma causa maior do que a si mesmas.

Tornar-se curioso é um processo de cinco-dez-quinze anos em que você começa a encontrar a sua voz e entende que a coisa mais arriscada a se fazer é jogar o jogo da conformidade, é ser substituível. Encontrar o seu papel singular é uma tarefa em comunidade, é um ato generoso de doar-se e ser capaz de perceber-se nos outros. É uma experimentação corajosa. É se permitir pertencer e ousar contribuir. É um processo que daqui a algum tempo você vai desejar ter começado hoje.

MUDANÇA

Queremos evoluir. Para tanto, o mais comum é a busca por “fazer as coisas melhor”. A ideia é simples: para que eu me desenvolva pessoal ou profissionalmente eu devo aprimorar o jeito que faço as coisas. Esta é uma mudança dentro de fronteiras cotidianas, é uma escolha dentro de um conjunto conhecido de opções.

Mas e se em vez de “fazer as coisas melhor” nós pudéssemos “fazer melhores coisas”? Esta é uma mudança radical na forma de encarar a evolução.

A busca por eficiência – o “fazer as coisas melhor” – se completa apenas quando nos perguntarmos: eficiência e efetividade a serviço do quê? Quais opções não estão sendo consideradas e por quê? Qual o propósito de aprimorar aquilo que poderia ser transformado em algo melhor? Esta é uma mudança de segunda ordem que requer a reavaliação de premissas e crenças e também um despertar do coração para que seja possível perceber novas possibilidades. Mas, ainda mais profunda, é a terceira ordem de mudança. Ela é capaz de nos fazer “ver as coisas diferente”. Esta é a busca pela experiência de ver a nossa visão de mundo em vez de ver através da nossa visão de mundo. É o reconhecimento da lente através da qual fazemos sentido do mundo e que nos permite abordar a questão por um novo ângulo. É a possibilidade de habitarmos o diferente, é o exercício da visão expandida.

Link para baixar o livro aqui: 


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O futuro não é mais o que costumava ser. Hora de ajustes https://futuroterapia.com/hora-de-ajustes/ https://futuroterapia.com/hora-de-ajustes/#respond Wed, 06 May 2020 19:42:17 +0000 https://futuroterapia.com/?p=5149 Hora de ajustes O futuro não é mais o que costumava ser. Arthur C. Clarke A frase de Arthur C. Clarke, escritor com mais de 100 obras e inventor do conceito dos satélites de comunicação e defesa, antevisa nosso momento atual. Conhecido por sua incrível imaginação antecipatória com a obra “2001: Uma odisseia no espaço” [...]

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Hora de ajustes

O futuro não é mais o que costumava ser.

Arthur C. Clarke

A frase de Arthur C. Clarke, escritor com mais de 100 obras e inventor do conceito dos satélites de comunicação e defesa, antevisa nosso momento atual.

Conhecido por sua incrível imaginação antecipatória com a obra “2001: Uma odisseia no espaço” de 1968 que roteirizou o filme homônimo de Stanley Kubrick, um ano antes de o homem pisar na lua. Clarck considerava que o telefone celular transformaria a humanidade pelo aumento e melhoria da comunicação, com tolerância e compaixão para alcançar entendimento entre povos e nações.

Falecido em março de 2008 aos 90 anos, nove meses depois do lançamento do Iphone e no ano do sistema Android, não chegou a ver toda a transformação causada no comportamento humano com esses dispositivos em nossos bolsos e com poder computacional superior a nave que levou o homem à lua. Com uma vida longa dedicada a imaginação do futuro, se estivesse vivo provavelmente não estaria surpreso com os avanços tecnológicos em nosso presente, porém talvez questionasse os benefícios comuns distribuídos.

Olhando tudo que a humanidade já foi capaz de gerar, historicamente nunca tivemos tantos recursos disponíveis, até pouco tempo atrás a vida para a grande maioria da população mundial era desagradável, carregada de brutalidade e curta, facilmente perdida com uma simples febre.

É impossível prever o futuro, ninguém tem essa capacidade, mas é plenamente possível explorá-lo e isso se chama prospectiva. Quando vamos definir estratégias, o que fazemos não é prever o futuro e sim ensaiá-lo, e nunca é apenas um, e sim no plural com as várias possibilidades de mudança, oportunidades e riscos.

Ensaiar o futuro nunca foi tão importante como agora.

Para isso, analisamos os sinais e seus possíveis gatilhos. O trabalho não é conhecer o incognoscível mas permanecer atento e ser o primeiro a perceber as mudanças de comportamento e agir com a mesma rapidez e flexibilidade.

Diferente da fantasia que é a imaginação fora da realidade baseada na mágica, a ficção científica é baseada em ciência, influencia a ciência assim como a ciência influencia a ficção. A criatividade humana nos dá possibilidade de moldar o futuro, alterado o futuro com ação deliberada no presente, fator necessário alimentado por um sonho ou visão para um futuro diferente e desejado.

No artigo passado (ver aqui) menciono que o futuro não é uma extensão do presente, e seu passado também não determina o seu futuro. Cuidado com a armadilha da repetição de fórmulas do passado tentando obter novos resultados: o futuro usado!

O futuro é imprevisível mas não chega do nada, ele nos dá sinais porém insistimos em analisar o futuro usando as lentes do passado e constantemente somos surpreendidos com coisas que vêm ocorrendo há tempos. Pensamento e fórmulas do passado não tem aderência no futuro.

O futuro já chegou, porém o mantemos oculto por nossa insistência em distribuir o passado, aquilo que já conhecemos e nos dá a sensação de estabilidade. Não vivemos no admirável mundo novo, e sim no inexorável mundo novo, porém apesar de já estar entre nós, o futuro não foi distribuído e colhemos todas as consequências disso, principalmente agora onde os desníveis foram expostos com as fraturas do sistema.

Futuro usado não leva a lugar algum e tem muita gente esperando ‘voltar ao normal’ para seguir, haverá outro normal, apenas diferente, o novo normal, o pós-normal, e quem sair na frente traça o futuro. Quem ficar aguardando para ver o que vai acontecer ou esperando voltar tudo como era antes será obrigado a se render ao futuro imposto por outros e perder a possibilidade de moldar seu próprio futuro desejado.

O autor HG Wells (1866 / 1946) considerado o pai da ficção científica, propôs o “futurismo” como uma nova disciplina acadêmica e recentemente a Unesco, órgão das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, passou a tratar futuros como algo ensinável, uma maneira de mudar a vida das pessoas, imaginar outros cenários e mover para alcançá-los.

Contar histórias faz parte desta ‘revolução’, imaginar outras possibilidades e coloca-las como objetivos como tirar meninas do círculo vicioso da pobreza e opressão, da repetição de histórias familiares limitantes ou dar sonhos e possibilidades a meninos de populações carentes em diversas partes do mundo.

Sem intenção de fazer trocadilho com a provável origem do evento global pois sua eclosão é consequência de uma série de outros fatores, a palavra em chinês para crise possui dois caracteres e assim como em alguns outros países asiáticos, duas definições: perigo e oportunidade. Onde oportunidade é vista como mudança de tempo, momento ou chance.

Leia também: Livestreaming chegou para ficar na era pós-lockdown da China

Hora de ajustes

Se muitas vezes essa relação entre crise e oportunidade já foi feita no passado, agora pelo senso de urgência oferece nova oportunidade, o fio condutor da mudança naquilo que hoje parece desfigurado e pode ser transfigurado. Analise os cenários futuros e desejáveis e adicione iniciativas.

Tudo a nossa volta foi projetado para um mundo que não existe mais, novas estruturas organizacionais, sociais e políticas vão exigir novos profissionais, regulamentos e governança, um mundo que precisa aceleradamente satisfazer necessidades abrirá uma janela de possibilidades e experimentos com muitas forças convergentes. Muitos ainda resistirão às mudanças, porém quando tudo ‘parecer normal’ provavelmente a perspectiva mude.

Se como humanidade erramos muito, é hora de ajustes, da limpeza. O tempo de amadurecimento da humanidade chegou, onde o ser humano, sendo humano, remove negação e a nossa resistência coletiva à mudança quando adiciona transparência que confere confiança.

Entende assumindo a responsabilidade individual e coletivamente, inserindo empatia, cooperação e cocriação sistêmica em uma mudança transformacional, algo novo, que nunca se viu antes, ou “Se eu não mudar a direção, terminarei exatamente onde parti.”, como no provérbio chinês – coincidentemente!

Encontraremos o caminho. Entre a visão utópica e a distópica do mundo está o humano, e este é o caminho.

É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.

José Saramago

Future-se! por Paulo Gianolla


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Você não precisa fazer tudo. Mas também não pode não fazer nada. https://futuroterapia.com/voce-nao-precisa-fazer-tudo/ https://futuroterapia.com/voce-nao-precisa-fazer-tudo/#respond Mon, 27 Apr 2020 19:15:47 +0000 https://futuroterapia.com/?p=5099 Você não precisa fazer tudo, por Alexandre Pellaes Como você está? Sério. Como você está? Você consegue identificar seus incômodos e sentimentos, em meio a esta situação tão complexa? Nós vamos continuar em isolamento social por mais um tempo e isso começa a pesar física, emocional e financeiramente. Eu sei. Tô contigo. Tá fácil não. [...]

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Você não precisa fazer tudo, por Alexandre Pellaes

Como você está? Sério. Como você está?

Você consegue identificar seus incômodos e sentimentos, em meio a esta situação tão complexa?

Nós vamos continuar em isolamento social por mais um tempo e isso começa a pesar física, emocional e financeiramente. Eu sei. Tô contigo. Tá fácil não.

Temos recebido uma avalanche de dicas do que fazer (e não fazer).

No meio da enxurrada de sugestões, tem muita porcaria: uns encontros beeem bizarros em lives sem conteúdo, invasão de mensagens diretas e whatsapps não solicitados, além de conselhos motivacionais de “gurus” sem conhecimento (e sem coração…); mas também tem muita coisa boa, como dicas e incentivos de como ser produtivos, buscar aprendizado, fazer exercícios físicos, yoga, música, dança, além de ações de acolhimento e relacionamento de suporte…

Estamos muito vulneráveis. Muito. Mas disfarçamos bem…

Em relação à nossa construção de futuro de trabalho e sociedade, eu costumo dizer que ESTAMOS PERDIDOS, JUNTOS – agora isso me parece ainda mais real.

Quando levávamos um ritmo de vida frenético, sempre na famosa “correria”, não tínhamos tempo para colocar qualquer novo projeto em prática. Agora, que temos a possibilidade de criar espaços de aprendizado, parece que estamos com saudade do caos.

Mas não é isso. O problema é que queremos achar que temos opção. O ser humano lida muito mal com a “falta de opção”. Se sou obrigado a trabalhar todo dia, quero poder ir pra casa. Se sou obrigado a ficar em casa todo dia, quero poder ir ao trabalho. Esse “poder” tem o sentido de permissão.

O que a gente não considera é que “poder” tem dois significados principais:

– O primeiro é “permissão” e é regulado de fora pra dentro. O que eu posso fazer = o que me permitem fazer.

– O segundo é “capacidade” e é regulado de dentro pra fora. O que eu posso fazer = o que eu consigo fazer.

Esqueça o que você não pode fazer (não tem permissão) e foque no que você PODE FAZER (tem capacidade).

Nós já estamos nessa situação de isolamento há algumas semanas e, certamente, sua rotina mudou. Agora é hora de fazer um balanço: você está satisfeito(a) com a sua postura ativa nesta fase? Você acha que poderia ter feito algo diferente? Gostaria de ter vivido melhor esse tempo?

Agora, você deve tomar uma decisão. Vai ficar na mesma ou vai se desenvolver?

Se está se sentindo extremamente sobrecarregado/a física ou emocionalmente e está muito difícil, peça ajuda. Nós todos precisamos de ajuda!!! E, às vezes, um papo pelo telefone, um vídeo, uma demonstração de carinho já muda tudo. No entanto, se o incômodo for mais pesado, pode ser necessário buscar ajuda especializada. E olha só que vantagem! Online você nem precisa ter vergonha! (Nunca precisou, é claro, mas tem gente que sente pressão em se expor.). Marque um papo com um psicólogo ou outro profissional habilitado em ajudar pessoas! É bom demais!

(Aqui tem alguns links de serviços GRATUITOS de suporte e acolhimento! Marque um papo! https://www.relacoessimplificadas.com.br/escuta)

LEIA TAMBÉM:
 
1) As Marcas e o Novo Futuro.

2) 3 CURSOS INCRÍVEIS, que vão mudar sua visão de vida e são gratuitos.

Entenda, eu não quero aumentar a pressão sobre você.

Só quero esclarecer que a ausência de atividades pode parecer um método eficiente de confrontar os desafios desse momento, mas não é!

Nós somos seres muito conectados à ação. Por meio das nossas atividades, nós escrevemos a nossa história. E adivinha só, NÓS LEMOS A HISTÓRIA QUE ESCREVEMOS SOBRE NÓS em nossas cabeças – com toques de humor, terror ou romance, dependendo do momento. Isso acontece porque, em cada microdecisão diária, estamos nos ajustando e redesenhando nossa leitura de identidade e senso de utilidade.

Quando você não faz nada produtivo, você cria uma história culpando alguém e justificando “porque não deu pra fazer”, ou “porque você pode não fazer só dessa vez” – mas olha… a gente não é tão bom em se enganar. No fundo, você queima o seu próprio filme com você. Haverá culpa e queda de autoestima.

Portanto, acredite:

Você não precisa fazer tudo. Mas você não pode não fazer nada.

Comece aos poucos. Pequenos passos. Mas comece. Já.

Qual vai ser a sua linha de desenvolvimento ATIVO? Aprender ou rever um novo idioma, tocar um instrumento, fazer uma aula de canto online, voltar a cozinhar, fazer um curso curto online, desenhar, escrever, se aprofundar em um novo assunto, aprender a meditar, pesquisar sobre as plantas da sua casa, fazer lettering, aprender a jogar xadrez, aprender técnicas para entrevistas de emprego, editar vídeos, criar sua nova dieta especial etc etc? Todas essas atividades farão parte de você. Não precisa virar ninja em nada. Mas se quiser, pode (tem permissão e capacidade =^)

Brincadeiras à parte, está difícil para todo mundo. Para uns mais do que para outros. Mas não é uma competição.

O que importa é cada um de nós tomar a decisão de se desenvolver. De se amar. De fazer o seu melhor, inclusive para si.

Não se engane com o falso conforto de não fazer nada.

A vida demanda presença. Compareça.


Conheça o Instagram do autor:

https://www.instagram.com/p/B_chWx6Hlzi/

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3 CURSOS INCRÍVEIS, que vão mudar sua visão de vida e são gratuitos. https://futuroterapia.com/3-cursos-incriveis-que-vao-mudar-sua-visao-de-vida-e-sao-gratis/ https://futuroterapia.com/3-cursos-incriveis-que-vao-mudar-sua-visao-de-vida-e-sao-gratis/#respond Thu, 16 Apr 2020 18:05:41 +0000 https://futuroterapia.com/?p=5044 Cursos incríveis grátis, por Moisés Oliveira. Sim, é hora da gente se reinventar! O mundo mudou e você precisa urgente se adaptar a ele, quanto mais rápido você abraçar essa mudança, mais rápido você terá sucesso nesse novo mundo. No primeiro momento você vai ficar perdido, mas para isso podemos contar com ajuda de pessoas [...]

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Cursos incríveis grátis, por Moisés Oliveira.

Sim, é hora da gente se reinventar! O mundo mudou e você precisa urgente se adaptar a ele, quanto mais rápido você abraçar essa mudança, mais rápido você terá sucesso nesse novo mundo. No primeiro momento você vai ficar perdido, mas para isso podemos contar com ajuda de pessoas e empresas que estão à frente do nosso tempo e disponibilizaram seus conhecimentos de forma gratuita! Aproveite esse momento e prepare-se!

Parabéns! Você vai nascer de novo junto com o novo mundo.


Empreendedorismo à prova de crise, com Facundo Guerra:

O que é? Acho melhor definir este curso pelo que ele não é. Ele não é um curso motivacional, ele não é um curso de auto-ajuda e ele não é um curso de “yes, we can”. Empreender é uma das atividades mais arriscadas do mundo, mais incertas, e pra qual estamos, em geral, menos preparados, porque não existe um caminho ou fórmula. Se alguém te disser que existe uma fórmula ou receita pra fortuna certa, vou te contar um segredo: você faz parte da fórmula secreta desta pessoa para se enriquecer. É explorando o medo, a insegurança e a falta de preparo das pessoas que esses empreendedores de palco enriquecem.

Não vou te apresentar uma fórmula. Vou te apresentar um estudo de caso de como montei, em detalhes, o empreendimento mais bem-sucedido da minha vida. A partir deste estudo de caso você pode tirar lições para o seu negócio, ou o que não fazer com ele, aprendendo a partir dos meus erros. Às vezes uma variável, uma decisão na hora de montar um produto ou serviço representam milhões de reais no longo prazo, e a diferença entre sucesso e fracasso.

Inteligência Emocional, pela Escola de Negócios da nova economia Conquer.

Como todos sabem, o mundo está passando por um momento muito delicado, de muitas incertezas. São muitas perguntas para poucas respostas. Um cenário assim é um prato cheio para aumentar a ansiedade, a insegurança e o nervosismo de todos. Mesmo sem ainda ninguém ter uma resposta certa sobre como proceder diante do atual cenário, de uma coisa não temos dúvidas: é hora de nos unirmos e de cada um fazer o que está ao seu alcance para nos tornarmos mais fortes e passarmos por essa – e vamos passar. Na Conquer, nós acreditamos em fazer a diferença, em buscar formas de ajudar você a se desenvolver profissionalmente. Essa é nossa missão, nosso propósito. E agora, neste momento, não poderia ser diferente. A mensagem contida nesse vídeo foi a forma que encontramos de fazer a nossa parte #portodosnós

Curso de Felicidade da Universidade de Yale

O curso começa com alguns insights sobre a psicologia e a neurociência por detrás do que impulsiona a felicidade. Na segunda metade, desafia os alunos com exercícios de mudança de comportamento para ajudar a reprogramar o cérebro.

Muita gente acredita erradamente que a felicidade está ao virar da esquina se conseguirmos um emprego melhor, um parceiro mais bonito ou inteligente ou uma casa maior. A literatura sobre neurociência não só não confirma isso, como explica que aquilo que “desempenha um papel muito maior na nossa felicidade são as nossas práticas simples, atos simples como estabelecer uma conexão social, tirar tempo para agradecer ou para estar no momento presente”. Felicidade e contentamento decorrem de repetidas tarefas simples, em vez de tarefas hercúleas.

O curso deve ser feito em 10 semanas, e a plataforma Coursera permite-nos discutir os módulos com colegas e professores/moderadores. Há leituras sobre “ideias erradas em torno do conceito de felicidade”, “porque é que ter expectativas pode ser mau” ou sobre como “pôr estratégias em prática”. O curso pede alguma regularidade na frequência com que vês os vídeos ou participas nas discussões e leituras, mas parece dar-nos oportunidade, ainda assim, de compreender e experimentar com os temas ao nosso ritmo.

 


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Resultados Digitais disponibiliza ferramenta gratuita para trabalho remoto https://futuroterapia.com/resultados-digitais-disponibiliza-ferramenta-gratuita-para-trabalho-remoto/ Tue, 17 Mar 2020 17:50:34 +0000 https://futuroterapia.com/?p=4800 Trabalho Remoto: Projeto #matrix foi desenvolvido pela equipe de Engenharia e Produto e está disponível em plataforma Open Source para empresas que optarem pelo home office   O trabalho remoto há anos é apontado como uma das principais tendências para o futuro do trabalho. Desde a semana passada, porém, passou a ser uma realidade imposta mesmo [...]

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Trabalho Remoto: Projeto #matrix foi desenvolvido pela equipe de Engenharia e Produto e está disponível em plataforma Open Source para empresas que optarem pelo home office

 

O trabalho remoto há anos é apontado como uma das principais tendências para o futuro do trabalho. Desde a semana passada, porém, passou a ser uma realidade imposta mesmo a empresas que não estavam exatamente preparadas. Em tempos imprevisíveis da pandemia do Coronavírus, grande parte das companhias está preocupada com a segurança e saúde de seus funcionários e tem optado pelo trabalho remoto. Um número que só deve crescer com o avanço do vírus nas próximas semanas no Brasil.

Para prover uma experiência que se aproxime ao máximo da encontrada no escritório físico, a equipe de Engenharia e Produto da Resultados Digitais desenvolveu uma ferramenta open source chamada #matrix. É um escritório online que permite que as pessoas visualizem os seus colegas de trabalho e interajam por meio de salas virtuais.

A ideia veio da dificuldade enfrentada pela própria equipe de tecnologia da RD, que hoje possui mais de 180 pessoas, das quais 50% trabalham de forma remota, espalhadas por várias cidades do Brasil. “Estávamos sempre tentando adaptar as ferramentas para quem estava remoto, mas nunca era uma experiência ideal, então decidimos mudar a nossa forma de pensar e nos tornamos remote first“, comenta Juliemar Berri , Gerente de Desenvolvimento da RD.

Segundo Berri, a inspiração veio do mundo dos games, especialmente dos modos multijogador dos games online. “Isso significa que qualquer conversa, reunião ou dinâmica seria modelada como se todos estivessem remotos e assim pudemos olhar para os problemas de comunicação com mais profundidade”.

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Como funciona a #matrix

A #matrix é um escritório virtual, que traz a experiência do escritório físico, com várias salas e espaços de trabalho. As pessoas podem entrar e sair, mostrar onde estão presentes, comunicar-se e fazer videoconferências.

A ferramenta gratuita/Open Source funciona em três pilares fundamentais:

• Presença. É possível ver todas as pessoas online no momento e suas interações (com quem estão falando, se estão em reunião ou se estão disponíveis).

• Disponibilidade. Conversar com alguém torna-se tão fácil quanto ir à mesa da pessoa e trocar duas palavras. Para citar um exemplo: a função chamada “Get” (acionada com o botão Direito do mouse) avisa rapidamente que você quer falar com o seu colega de trabalho e o convida para entrar numa sala de reuniões virtual.

• Visibilidade. É possível ver quais as conversas que estão acontecendo no escritório naquele momento. O usuário pode optar por participar dessas conversas (como se estivesse batendo à porta de uma sala em que uma reunião está ocorrendo), ou ainda esperar a reunião terminar para interagir com os participantes quando eles estiverem disponíveis.

Tecnologia

Diferentemente dos softwares da RD, que são intuitivos para pessoas leigas em tecnologia, a #matrix é uma ferramenta open source que demanda a atenção de uma pessoa com algum conhecimento técnico em programação. A implementação, no entanto, tem configurações simples e em apenas dois minutos é possível criar o escritório virtual. Todo o projeto está publicado no GitHub da RD e pode ser executado seguindo os passos no arquivo README.md

Outros projetos Open Source da RD: http://opensource.resultadosdigitais.com.br.


 

Conheça o Instagram do Futurotopia:

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Trabalho Remoto: Guia Coronavírus para continuidade dos negócios e estudos https://futuroterapia.com/trabalho-remoto-guia-coronavirus-para-continuidade-dos-negocios-e-estudos/ Mon, 16 Mar 2020 22:49:06 +0000 https://futuroterapia.com/?p=4754 Como medida para reduzir o risco da propagação do coronavírus (Covid-19), muitos trabalhadores, professores e estudantes estão realizando suas atividades remotamente. Existe uma inteligência coletiva que está se mobilizando para compartilhar informações e ferramentas que podem ajudar a reduzir os impactos econômicos e sociais que o bloqueio de cidades, universidade e escritórios provocam. EDUCAÇÃO Um exemplo [...]

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Como medida para reduzir o risco da propagação do coronavírus (Covid-19), muitos trabalhadores, professores e estudantes estão realizando suas atividades remotamente. Existe uma inteligência coletiva que está se mobilizando para compartilhar informações e ferramentas que podem ajudar a reduzir os impactos econômicos e sociais que o bloqueio de cidades, universidade e escritórios provocam.

EDUCAÇÃO

Um exemplo disso é uma lista desenvolvida pelos Google Innovators e Líderes do Grupo de Educadores Google do Brasil, que dá sugestões de ferramentas que ajudam a transformar a educação em salas de aula 4.0.
Nesta lista você vai encontrar aplicativos e extensões que vão desde organização de equipes e projetos, aulas remotas interativas, comunicação remota, visita a museus e muito mais.
Baixe este PDF [COVID-19 | Estratégias e Recursos para o Ensino Online] com a lista completa no formulário abaixo.


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Simplificar a Vida para Aproveitá-la mais.

NEGÓCIOS

Já a empresa de consultoria Gartner, disponibilizou um PDF com Estratégias de Gerenciamento de Continuidade de Negócios, nele a empresa dá um briefing objetivo e certeiro que pode ajudar as empresas a se prepararem para a Pandemia do Coronavírus:

  • Revise as previsões de receita, por exemplo. vendas perdidas, produção perdida, despesas inesperadas e implicações cambiais
  • Comunique-se com investidores sobre quaisquer alterações na orientação de ganhos  Determinar e relatar se haverá atrasos contábeis próximos
  • Aumente o apoio financeiro e monitore o dinheiro disponível
  • Monitorar capital de giro
  • Analise a cobertura de seguro corporativo para obter condições sobre franquias, pagamentos etc., por exemplo seguro contra interrupção de negócios, P&C, et al.
  • Considere usar alívio financeiro patrocinado pelo governo ou empréstimos bancários para cobrir a perda de receita e apoiar o fluxo de caixa

Baixe  o PDF [Gerenciamento de Continuidade de Negócios: Briefing sobre Preparação para Pandemia] com a lista completa no formulário abaixo.

 


Google libera Hangouts Meet gratuitamente

O Google anunciou que o Hangouts Meet está disponível para todos os usuários do G Suite. Agora, o recurso pode ser utilizado gratuitamente por todos os clientes. Assim, é possível realizar reuniões com mais de 250 pessoas e transmissões ao vivo para mais de 100 mil espectadores. Além disso, ele permite gravar e salvar as chamadas no Google Drive.

Jogo pedagógico digital ensina crianças a se protegerem da infecção

Para fortalecer a proteção das crianças contra o COVID-19, foi liberado gratuitamente o jogo pedagógico “Xô Coronavírus” no app Escribo Play.

O jogo foi criado para ajudar as famílias e as professoras na orientação das crianças sobre como evitar o contágio do vírus, os sintomas da infecção e qual a hora de buscar atendimento médico.

Para acessar gratuitamente, baixe o app Escribo Play no Android https://escribo.com/androidapp ou iOS https://escribo.com/iosapp

Ao abrir o app, digite as informações abaixo:
Login: corona
Senha: corona

O Xô Coronavírus foi desenvolvido pelos pesquisadores da startup Escribo. A empresa oferece mais de 350 jogos de linguagem, matemática e ciências para escolas. Pesquisadores da Johns Hopkins University identificaram que o uso do app Escribo Play na educação infantil fortalece o aprendizado de leitura em 68% e o de escrita em 48%.

fontes: Grupo Whatsapp Exponential Good News / TecMundo

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O impacto do novo coronavírus: 7 metas que qualquer startup precisa rever https://futuroterapia.com/o-impacto-do-novo-coronavirus/ Thu, 12 Mar 2020 13:10:27 +0000 https://futuroterapia.com/?p=4744 O impacto do novo coronavírus; por Mariana Fonseca A epidemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus, infectou mais de 100 mil pessoas e já causou quase 4 mil mortes. O impacto se vê não apenas na saúde, mas também na macroeconomia e na operação de diversas empresas. Nem mesmo as startups escapam das consequências da epidemia – e será [...]

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O impacto do novo coronavírus; por Mariana Fonseca

epidemia de Covid-19, causada pelo novo coronavírus, infectou mais de 100 mil pessoas e já causou quase 4 mil mortes. O impacto se vê não apenas na saúde, mas também na macroeconomia e na operação de diversas empresas.

Nem mesmo as startups escapam das consequências da epidemia – e será preciso rever metas para este ano. É a opinião de diversos fundos de capital de risco, e também do espaço de inovação e de trabalho compartilhado Cubo Itaú, que fez uma transmissão ao vivo do tema.

O novo coronavírus já está sendo considerado o cisne negro de 2020 pelo fundo Sequoia Ventures, do Vale do Silício (Estados Unidos). Criado pelo autor Nassim Taleb, o termo significa um evento raro, com consequências imprevisíveis e de grandes proporções.

Mesmo com a possibilidade de ação governamental contra os efeitos da epidemia, as startups devem se preparar para o pior e reavaliar diversos pontos em sua operação. Em tempos de crise, apenas aqueles que se adaptam melhor aos cenários incertos sobrevivem.

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O futuro é quântico. Quando a tecnologia nos ajuda a compreender novos paradigmas.

1 – Meta de trabalho presencial
rotina de trabalho (e de contato presencial intenso) é um dos primeiros pontos a serem revistos por qualquer startup. Alguns empreendimentos escaláveis, inovadores e tecnológicos já tomaram atitudes que servem de exemplo.

A plataforma de compra e venda de criptomoedas Coinbase sugeriu o trabalho remoto para todos os funcionários e reforçou a limpeza em seus escritórios para quem precisar comparecer presencialmente ao serviço. O aplicativo de mensagens Slack também aumentou seu número de trabalhadores remotos e deu algumas dicas de como o próprio mensageiro pode ajudar na comunicação virtual dos funcionários.

2 – Meta de vendas
Com menos conferências e eventos para participar, startups que dependem dessas atividades para promover seu produto ou serviço podem ver um baque em suas vendas.

A maior dificuldade em firmar relacionamentos sólidos usando apenas meios virtuais gera menos clientes potenciais. Mesmo que haja consumidores interessados, os ciclos de venda serão mais longos em um cenário de menos reuniões presenciais, analisa Tomasz Tunguz, sócio no fundo americano Redpoint ventures.

Por isso, ajuste sua meta de vendas e seja mais conservador para 2020. O Sequoia já percebeu que algumas startups não atingirão suas metas do primeiro trimestre deste ano.

3 – Meta de captação de investimentos
Levantar capital pode ser mais difícil em tempos de epidemia de Covid-19. De acordo com a Sequoia, muitos fundos também deixaram de investir após o estouro da bolha dos anos 2000. No caso do novo coronavírus, um agravante: as reuniões presenciais, fundamentais para fechar uma injeção de capital de risco, podem ser adiadas.

Alguns negócios sobreviveram e alcançaram muito sucesso após os anos 2000, como Google e PayPal. Pense em como você também pode superar tempos de cautela nos investimentos.

4 – Avaliação de mercado
Rodadas mais lentas também podem afetar a avaliação de mercado das startups. O valuation é definido na ocasião de um novo aporte ou evento de liquidez, como uma venda.

Se as negociações demorarão mais para acontecer, a atualização do valor do empreendimento também será afetada. Startups já investidas também podem ver seu valuation diminuir diante de uma taxa de crescimento menor do que a anteriormente projetada, segundo Tunguz.

5 – Meta de dinheiro em caixa
Se as vendas e o investimento externo podem demorar mais, é preciso que o empreendedor fique de olho no dinheiro em caixa. Esse capital de giro pode ser fundamental para enfrentar meses de crescimento abaixo do projetado.

De preferência, não conte com aportes externos de capital à sua startup no curto prazo. Pergunte-se: tenho um plano de contingência para suportar alguns meses ruins, com reserva de caixa ou com despesas que eu posso cortar sem afetar a essência do meu negócio?

6 – Gasto com marketing
Se é preciso controlar melhor o dinheiro em caixa e as vendas podem declinar, investimentos em marketing terão de ser mais eficientes. Avalie o retorno de cada ação de publicidade e propaganda, assim como o prazo de devolução do capital investido nela.

7 – Gasto com contratações
Da mesma maneira, as contratações também podem ser afetadas com a epidemia de Covid-19.

Esforços mais eficientes de marketing e projeções mais conservadoras de venda levam a uma menor contratação de funcionários. Avalie bem cada novo integrante ao seu negócio, diante de um capital de giro mais controlado. Afinal, cada funcionário é um investimento.


fonte:

O impacto do novo coronavírus

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Os impactos do mundo VUCA no futuro da educação https://futuroterapia.com/os-impactos-do-mundo-vuca-no-futuro-da-educacao/ Mon, 02 Mar 2020 00:47:14 +0000 https://futuroterapia.com/?p=4661 Os impactos do mundo VUCA no futuro da educação, por Marcelo Pimenta Você já ouviu falar que estamos vivendo em um Mundo VUCA? E que um futuro promissor depende de entendermos o que isso realmente significa e impacta em nós e na nossa educação? Pois é, estes avanços tecnológicos que vemos acontecendo e a velocidade [...]

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Os impactos do mundo VUCA no futuro da educação, por Marcelo Pimenta

Você já ouviu falar que estamos vivendo em um Mundo VUCA? E que um futuro promissor depende de entendermos o que isso realmente significa e impacta em nós e na nossa educação? Pois é, estes avanços tecnológicos que vemos acontecendo e a velocidade das transformações desta geração, influenciam diretamente na sociedade como um todo, e tudo começa pela a área da educação.

“Vivemos em um mundo Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo.”

De forma sintética, pode-se dizer que o cenário traz diversos impactos por ser muito fluido e líquido, onde tudo muda muito rápido (volatilidade), temos dificuldade em enxergar e prever o futuro (incerteza/uncertainty). Além disso, fica cada vez mais difícil compreender o resultado das situações, pois não existe uma regra apenas (complexidade) e os problemas podem ter múltiplas saídas e respostas (ambiguidade).

Portanto a única coisa certa que temos é que o Mundo VUCA muda tudo. Nem mesmo a educação, que por muitos anos tem resistido às mudanças, está passando ilesa a este fenômeno. As principais mudanças? Confira a seguir:

 

O futuro da educação – Veja os impactos do mundo VUCA na educação:

1. Aprender a aprender

Com um cenário totalmente veloz com transformações rápidas, não basta apenas decorar ou ter informações sobre um conteúdo em si. Os estudantes precisam aprender a aprender, compreender e aceitar novos métodos, mais eficazes e criativos para absorver a informação e fazer dele um efetivo conhecimento.

2. Aprender a DESaprender

Além de provar novas fórmulas, é preciso abrir mão de velhos paradigmas e esquecer velhos caminhos em busca de outras possibilidades de aprendizado. É preciso que tanto o professor quanto o alunos estejam dispostos a reconstruir uma nova maneira de chegar ao conhecimento em conjunto e não mais de uma forma unilateral sem participação e interação.

3. O professor como facilitador

Neste Mundo VUCA, o professor deixa o papel do único detentor do conhecimento e senhor da verdade. Ele passa a ser um orientador, que aponta algumas direções, tira dúvidas, oferece problemas e desafios de forma que o próprio aluno tenha autonomia para encontrar a solução.

4. O estudante como protagonista

Como as informações em si estão distribuídas e acessíveis a todos, o aluno também é um agente “dentro da sala de aula”, que acrescenta, atualiza, recorre às suas experiências para criar um ambiente totalmente inovador e sem um padrão pré-formatado de aprendizado.

5. Engajamento, Experiência e Gamificação

A antiga sala de aula com carteiras enfileiradas devem ser urgentemente repensadas, assim como a dinâmica e os métodos de avaliação. A gamificação vem para trazer uma nova perspectiva de começo, meio e fim, vitórias derrotas e aprendizado com os erros. Quanto mais o aluno for exposto a situações mais parecidas com a realidade do mundo, melhor preparado ele vai estar e menos propenso a decepções e frustrações.

6. A experiência emocional é a que fica

Esqueça os imensos currículos que apenas listam por onde você passou. O que vai contar mesmo é como você passou, quais foram as suas contribuições e seus aprendizados. O conhecimento, sem dúvidas, continua sendo um fator chave, mas a emoção e a forma como você lida com todas as complexidades do mundo faz de você uma pessoa melhor e mais preparada.

7. Online e Offline estão cada vez mais integrados

Engana-se quem afirma que no futuro somente o virtual vão prevalecer. Somos seres sociais por essência e isso tecnologia alguma vai acabar. O que acontece é que as ações físicas e virtuais vão ficar cada mais alinhadas e integradas de forma complementar. Por exemplo, os alunos podem contar com a orientação do professor online e fazer pesquisas em casa, mas a concretização do projeto é feita offline, de modo que permita o debate e o compartilhamento dos aprendizados. Isso vale também para os novos formatos de trabalho.

LEIA TAMBÉM:

[Cenários Diga Olá – Diga Adeus]: O Futuro em 2025 – Como passaremos nosso tempo livre.

Em uma perspectiva ampla, pode-se afirmar que a educação já vem se adaptando a todas essas transformações, mas ainda há um bom caminho pela frente. Tentar frear as transformações será em vão, portanto sofrerá menos quem se adaptar mais rápido ao mundo VUCA e todas as oportunidades e avanços que ele tem a nos oferecer.


O futuro da educação

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