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[Propósito da vida]: O sentido de serviço

  • Picture of Juliana Diniz Juliana Diniz
  • junho 4, 2020

“O significado da vida é achar nosso dom. O propósito da vida é oferecê-lo ao mundo.”  

— Pablo Picasso

Servir é orientar a própria vida para fazer o outro crescer e brilhar. É fazer a escolha de participar da teia da vida indo além da necessidade de autoria. É incentivar o outro a manifestar o seu melhor potencial. É ajudá-lo a se ver, se reconhecer e se realizar. 

A realização pessoal é um subproduto do serviço engajado na realização do outro. A sentença franciscana “é dando que se recebe” é uma tradução poética do funcionamento da vida. A reciprocidade, ou interdependência dinâmica, é a maneira como a vida se auto-regula.

A reciprocidade que favorece a vida acontece quando um elemento de um sistema oferece valor em uma interação. Quando o valor é entregue e contribui para a saúde do sistema aquele elemento é retribuído com a própria saúde do sistema que amplia as possibilidades de desenvolvimento de cada um dos seus elementos e das interações entre eles.

É fácil reconhecer que nós somos energizados quando servimos ao mundo com renúncia aos resultados das nossas ações. 

Nós temos a confirmação de que a nossa visão nos levará em direção à auto-realização e à saúde planetária quando o auto-interesse é compatível e contribui para a saúde do contexto do qual participamos.

Mas para que o auto-interesse não sucumba ao autocentramento e às suas exigências descabidas, nós precisamos fazer as pazes com o outro e com o contexto — quem quer que sejam. Para trabalhar a serviço da saúde sistêmica, nós precisamos ir além dos jogos ganha-perde, do poder-sobre e dos pactos inconscientes de vingança.

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O porquê de ainda imperar um paradigma de escassez e competição está relacionado à atitude de fechamento, às feridas emocionais e às contas abertas com o outro. Em algum momento fomos machucados pelos gestos alheios. A menos que essa dor seja metabolizada pela atuação comprometida de uma mente ampla e coração aberto, vamos buscar ter razão, controlar as situações e vencer nas interações cotidianas.

A boa notícia é que a vida é tecida pelas atribuições de sentido e nós podemos, portanto, rever os sentidos atribuídos às experiências difíceis. Nós podemos suspender a lente dos jogos ganha-perde que construímos para evitar situações potencialmente traumáticas. Neurobiologicamente, caminhos sinápticos reforçados por emoções perturbadoras e crenças restritivas podem ser transformados.

Somos desafiados a jogar um jogo ganha-ganha mesmo que ele ainda não nos seja natural, a incentivar o potencial do outro mesmo que isso ainda não seja espontâneo e a desejar, mesmo contra o nosso hábito mental, que a realização do outro seja um motivo de celebração. Esse trabalho é sobre exercitar o músculo da autoconsciência — a competência distintiva do ser humano na ecologia planetária. Fazê-lo é tornar-se mais humano momento a momento.

Nós podemos trocar os papéis de salvadores pretensiosos do mundo, de agentes insistentes de mudança e de lamentadores do próprio martírio pelo papel de catalisadores dos potenciais alheios e ativadores de relações ganha-ganha. Como consequência, o sentido de serviço e a reciprocidade prosperam. 

Nós podemos escolher onde colocar energia e nos manter firmes de modo a contribuir para o bem comum.

Nesse momento historicamente decisivo para a evolução humana e planetária — que, afinal, são um só processo evolutivo — nós precisamos de uma visão ancorada no servir. E precisamos fazer o que for necessário para transpor os obstáculos que se colocam nesse caminho. 

Não fazê-lo não ajuda nem a nós nem ao outro. E em um mundo com demanda urgente de saúde, cuidado e colaboração, não ajudar é quase o mesmo que prejudicar. 

Precisamos assumir as nossas incoerências, reivindicar a presença do eu autêntico e clamar pela guiança da Terra. Nos foi dada a possibilidade de viver uma vida que importa ao podermos participar do destino do mundo. Temos nas nossas mentes, corações e mãos a oportunidade de fazer a vida valer a pena através da corporificação da nossa visão, da oferenda dos nossos dons ao bem comum e da re-inserção do humano na natureza.

Este texto faz parte do ebook “A jornada humana em busca da visão”. 

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